tag:blogger.com,1999:blog-72611308080472551912024-03-06T00:55:20.259-03:00sub VERSÕESAlcir Martinshttp://www.blogger.com/profile/09559609233517966811noreply@blogger.comBlogger202125tag:blogger.com,1999:blog-7261130808047255191.post-52088490740204654872012-04-25T16:35:00.004-03:002012-04-25T16:54:06.269-03:00VAL de Santa Maria no XXI CONFASUBRA!<br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center; text-indent: 27.75pt;">
<b>XXI
CONFASUBRA – 10 a 15 de abril de 2012 – Poços de Caldas-MG*<o:p></o:p></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgSYtF7niZCT-A7ZBCpvRpRYtrOsmxiCra0irgXb7CJbt3HAkkKrRttzWbwqVz_jNi_mCUG7no6e2UCP2IU50KQR4jrgT9OQI3IQisp_4wxP1zpl2FmnzGOZRy0Ha40Sj7hEwPpVvgA8z8/s1600/75591_348118205245464_100001418616624_918494_1643388339_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgSYtF7niZCT-A7ZBCpvRpRYtrOsmxiCra0irgXb7CJbt3HAkkKrRttzWbwqVz_jNi_mCUG7no6e2UCP2IU50KQR4jrgT9OQI3IQisp_4wxP1zpl2FmnzGOZRy0Ha40Sj7hEwPpVvgA8z8/s320/75591_348118205245464_100001418616624_918494_1643388339_n.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 27.75pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 27.75pt;">
A base da
categoria foi representada por mais de mil delegadas e delegados que discutiram
e aprovaram os rumos do movimento no próximo período. Entre atrasos,
controvérsias e polêmicas, o saldo foi positivo para aqueles e aquelas que
querem uma FASUBRA de luta, unificada em torno das pautas da categoria.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 27.75pt;">
<o:p> </o:p><span style="text-indent: 27.75pt;">Todo o
movimento da classe trabalhadora é, entre outras coisas, pedagógico. Neste
CONFASUBRA não foi diferente. A categoria pôde aprender algumas lições
importantes. A delegação do Vamos à Luta, da base da ASSUFSM, composta por cinco companheir@s
esteve lá</span><span style="text-indent: 27.75pt;"> </span><span style="text-indent: 27.75pt;">e agora pretendemos apresentar
parte da nossa</span><span style="text-indent: 27.75pt;"> </span><span style="text-indent: 27.75pt;">avaliação do congresso.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 27.75pt;">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 27.75pt;">
<o:p> </o:p><b style="text-indent: 27.75pt;">A
(des)ORGANIZAÇÃO PREMEDITADA</b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 27.75pt;">
Um evento da
envergadura e representatividade como o XXI CONFASUBRA está sujeito a vários
contratempos e imprevistos.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 27.75pt;">
No entanto, a
cota de desorganização da direção dos trabalhos extrapolou em muito os limites
aceitáveis. Vários debates foram perdidos por atrasos injustificáveis na
abertura dos trabalhos. Mesas canceladas inclusive com a presença de
painelistas convidados. A soma desses fatores acarretou um efetivo prejuízo ao
debate, bem ao gosto de quem não tem interesse no aprofundamento das discussões
e na politização da categoria. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 27.75pt;">
Quanto ao
andamento dos trabalhos, dois momentos se destacaram e merecem nossa atenção.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 27.75pt;">
<b><u>Protesto
contra a Homofobia</u></b> → No início
da noite de quinta-feira(12/04), durante a mesa sobre Carreira - que contou com
participação da companheira Loiva Chansis - adentrou ao auditório um valoroso
grupo de companheiros e companheiras indignados com a manifestação homofóbica
de um dirigente nacional da FASUBRA contra um delegado do CONFASUBRA. Com suas
vozes, sorrisos e cores, armados de cartazes e mordaças, denunciaram a opressão
exercida no interior da própria Federação. A companheira que dirigia o
Congresso - então coordenadora geral da FASUBRA - em um ato unilateral
suspendeu os trabalhos, aproveitando-se da situação para, em primeiro lugar,
protelar e escamotear a plenária sobre tema tão fundamental. Em segundo lugar,
não preocupou-se com a causa do protesto, agindo de maneira superficial e sem
alcançar a altura de sua função frente à categoria.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 27.75pt;">
As lideranças
dos grupos moderados e traidores que compõem a FASUBRA se mostraram
horrorizados com o protesto e tentaram jogar a culpa pelos atrasos no Congresso
nesta manifestação justa e legítima de repúdio à opressão e à homofobia. Esta
argumentação fajuta não se sustentaria diante do que foi a maior vergonha desse
CONFASUBRA, ironicamente numa sexta-feira 13! <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 27.75pt;">
<b><u>Tarde
livre</u></b> → Na manhã da sexta-feira
13 de abril, tivemos a oportunidade de resgatar boa parte do debate sepultado
pelos grupos governistas com seus subterfúgios e disfarces, no entanto ao ser
proposta a votação entre uma tarde livre - isso mesmo: tarde livre! - e a
continuação dos debates, a maioria do plenário, capitaneada pelo bloco cutista
(Tribo, CSD-Ressignificar-Sempre na Luta) votou pela manutenção da tarde livre.
Nós do VAMOS À LUTA da ASSUFSM, pelo contrário, fizemos a defesa de que a tarde
de sexta fosse de efetivo trabalho dos congressistas.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 27.75pt;">
Perdemos essa
votação. Perdeu o Congresso; perdeu a FASUBRA; perdeu a base da categoria! Os
debates não puderam ser encaminhados e várias mesas de interesse deixaram de
acontecer. Lamentável!<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 27.75pt;">
<b>Mas esta
fatura haverá de ser cobrada nas bases!<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 27.75pt;">
A
impossibilidade de finalizarmos o debate dos destaques do texto final do congresso foi um ônus
causado por quem preferiu fugir dos debates profundos e necessários. No
entanto, o tiro saiu pela culatra: os debates serão realizados pelas entidades
em Assembleias de base em todo o país. Se não foi a melhor saída, pelo menos os
sabotadores da FASUBRA terão que ouvir as bases de sul a norte do país para
pontuar diversas questões como, por exemplo, juventude, estágio probatório,
carreira, aposentadoria e previdência, relações de trabalho, conjuntura, entre
outros. Nós do VAMOS À LUTA estaremos acompanhando a ASSUFSM e a FASUBRA e
cobrando os desdobramentos e a consequência destas discussões.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 27.75pt;">
<b>EDUCAÇÃO é
prioridade (?)<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 27.75pt;">
As falsas
prioridades levantadas pelo governo em relação à educação foram discutidas e
expostas no CONFASUBRA.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 27.75pt;">
Começando
pelo arrocho salarial imposto aos trabalhadores e trabalhadoras em educação em
geral e em particular a nossa categoria dos técnico-administrativos em educação
e passando pelo Plano Nacional da Educação chegando aos baixos índices de
qualidade da educação brasileira, ficou evidente de que lado os Governos LULA e
DILMA estão o tempo todo: do lado do mercado e dos empresários.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 27.75pt;">
A 6ª economia
do mundo ocupa posições vexatórias nos rankings de educação mundial. Temos
ainda 14 milhões de analfabetos além da chaga do analfabetismo funcional.
Metade dos jovens entre 15 e 17 anos não estão no Ensino Médio e as políticas
de expansão do Ensino Superior são uma afront. Significam um engodo, com
expansão precarizada nas universidades federais e repasse de verbas para as
privadas. O PROUNI é a bóia de salvação das universidades privadas. este
programa, que nada mais é que uma modalidade de parceria-público-privada,
representa uma renúncia fiscal que já teria permitido criar 400 mil vagas em
universidades federais.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 27.75pt;">
O XXI
CONFASUBRA reafirmou que EDUCAÇÃO NÃO É MERCADORIA!<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 27.75pt;">
<b>A CARREIRA<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-align: justify; text-indent: 27.75pt;">
<b>O bloco
da esquerda criticou o fato da racionalização da carreira estar sendo negociada
com o Governo Federal desde 2007, de a
administração não acatar os argumentos da Fasubra sobre racionalização, e de a
Comissão Nacional de Supervisão da Carreira não se reunir com freqüência
necessária para sanar as distorções da carreira.<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-align: justify;">
"Por isso, temos que discutir
a proposta que o Governo Federal tem para ela, e que táticas vamos usar para
derrubar esse projeto". Assim a mesa que debateu as questões sobre a
carreira fez um chamado a todas as correntes que compõem a FASUBRA para intensificar as ações de combate ao
governo que tem negado reajuste à categoria, através de um plano de lutas que
traga estratégias contundentes que, de fato, resultem em vitória para os
trabalhadores das IFES. "Vamos sair daqui com a categoria armada para que
possamos avançar nas nossas lutas", concluiu a companheira Vânia,
integrante da Oposição Unificada pelo Frente Base.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-align: justify;">
Loiva Chansis, do Coletivo
Vamos à Luta, também criticou a atuação da Comissão Nacional de Supervisão da
Carreira para corrigir as distorções advindas da racionalização dos cargos, a
política de terceirização instituída nas universidades, e a falta de
reconhecimento por parte da Administração Pública dos trabalhadores
administrativos que produzem conhecimento científico. O Bloco da Oposição Unificada criticou duramente o representante do coletivo RESSIGNIFICA/ CSD/
INDEPENDENTES. Questionamos se virão para a luta de fato? Ou vão
continuar implodindo a categoria, trabalhando, como trabalharam contra a greve em 2011? Queremos unidade, mas, na ação, não na lógica que estes grupos operaram que foi na
desmobilização. Foram eles que dividiram a categoria em 2004,
aceitando o VBC, dizendo que essa ou aquela
classe ganharia e outras não ganhariam nada, congelando os salários por
dois anos; Foram estes grupos que arrotam socialismo mas que ralaram com os aposentados.<br />
E além disso - cúmulo da prepotência - acham que dogmas não são derrubados e agem como se fossem os donos
da verdade.<br />
<b>“Não existem, verdades
absolutas!'</b> finalizamos afirmando que o governo quer
acabar com as classes A, B e C, por conta da terceirização, isso prejudica o
andamento da racionalização dos cargos e desestrutura toda a luta sindical.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 27.75pt;">
<b>A
(im)PREVIDÊNCIA DO GOVERNO FEDERAL<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 27.75pt;">
A discussão
sobre a Seguridade Social foi um ponto importante do Congresso. Calcado sobre o
tripé SAÚDE, ASSISTÊNCIA E PREVIDÊNCIA, o tema foi discutido nas suas
diferentes dimensões. Passamos pelas questões do assédio moral e do adoecimento
coletivo como reflexo da (in)seguridade a que estão cada vez mais expostos
trabalhadoras e trabalhadores.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 27.75pt;">
No centro
deste debate esteve o FUNPRESP que foi aprovado recentemente, modificando as
regras para a previdência dos servidores que ingressarem no serviço público
após sua implementação. O Fundo de Previdência Complementar obrigará o
trabalhador e a trabalhadora a aumentar sua contribuição sem garantir
efetivamente a aposentadoria no futuro. Afinal, o Fundo Privado de Previdência
- que aguarda sanção da Dilma - dependerá do sucesso de seus investimentos.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 27.75pt;">
Que tipo de
investimentos? De renda fixa ou de renda variável.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 27.75pt;">
Nos de renda
fixa, via de regra, dependerá da valorização de títulos da dívida pública. para
estes título valorizarem, o país precisa adotar uma política de juros elevados,
com repercussões negativas na vida da população - como bem conhecemos.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 27.75pt;">
Nos
investimentos de renda variável, vamos depender do mercado financeiro, da bolsa
de valores, do mercado de ações. Em outras palavras; dependerá do aumento da
taxa de lucro das empresas privadas (ou seja, quem estiver no “Fundo”, será
sócio da exploração capitalista!).<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 27.75pt;">
SE CORRER O
BICHO PEGA; SE FICAR O BICHO COME! Esta é mais uma das armadilhas do Governo
Dilma que as lutadoras e lutadores do XXI CONFASUBRA denunciaram!<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 27.75pt;">
<b>APOSENTAD@S
na luta!<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 27.75pt;">
<b>A reunião
dos aposentados foi debatida a importância de haver mais encontros regionais e
nacionais. E que a luta pelo reposicionamento deve ser intensificado nas
IFE e pela FASUBRA e sindicatos de
bases.<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 27.75pt;">
<b>AS MESAS DE
INTERESSE (que aconteceram)<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 27.75pt;">
A delegação
do Vamos à Luta acompanhou quatro das mesas realizadas na manhã da
quinta-feira, dia 12 de abril, de acordo com preferências e afinidades de cada
um e cada uma aos diferentes temas.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 27.75pt;">
<b>Raça e
Etnia</b> – Estiveram presentes os companheiros Rogério Joaquim da Silva e
Alcir Martins pela delegação do VAL - Santa Maria; na discussão sobre <b>Mulher
trabalhadora </b>participou a companheira Alice Neocatto; na mesa sobre <b>Formação
Sindical </b>nossa representante foi à companheira Loiva Chansis que atuou na
relatoria do debate e na mesa de <b>Esporte, Cultura e Lazer</b> contamos com a
participação do Elton Rogério de Quadros.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 27.75pt;">
<b>CENTRAL
SINDICAL: porque a categoria novamente disse NÃO a CUT?<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 27.75pt;">
A CUT mais
uma vez foi rejeitada pela categoria reunida em Congresso. Embora ainda seja
expressivo e significativo o número de companheiros e companheiras que se
organizam em torno desta central; a prova da realidade prática tem mostrado que
cada vez menos a CUT tem condições de representar as categorias do Serviço
Público Federal. Dados seu intenso comprometimento com o governo, a CUT não
consegue ser nem um pálido reflexo da Central outrora combativa. Corroída pelo
adesismo e pelo governismo, não representa os desafios que a categoria tem pela
frente.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 27.75pt;">
Além disso, é
sabido que o debate sobre as Centrais, apesar de ainda estar aberto, no
momento, não unifica a categoria. A companheirada
que se organiza em outras centrais CTB, Intersindical, CSP-Conlutas) soube
demarcar a independência e a autonomia que a Federação merece e precisa para
enfrentar o governo Dilma-PT-PMDB.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 27.75pt;">
A proposta de
refiliação à CUT foi rechaçada numa votação que se estendeu até o início da
madrugada do domingo (15/04) e, num momento tenso, procedeu-se a contagem dos
votos chegando-se ao resultado de 534 votos contra a refiliação da CUT.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 27.75pt;">
Antes desta
polêmica votação, havíamos aprovado, quase por unanimidade, um <b>Calendário de
Mobilização</b> que unifica a atuação das bases e das forças políticas
organizadas dentro da federação: é a partir deste Plano de Lutas que iremos
buscar a unidade verdadeira da categoria, construída na luta e no enfrentamento
vigoroso aos ataques que este governo vem fazendo contra nós!<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 27.75pt;">
<b>OPOSIÇÃO
UNIFICADA: uma nova vanguarda na direção da luta<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 27.75pt;">
Entre as
diversas avaliações e interpretações possíveis de serem feitas sobre o
resultado do CONFASUBRA, algumas são muito claras e merecem destaque.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 27.75pt;">
A primeira
delas é que a chapa da Oposição
Unificada demonstrou na concretude e não apenas no discurso a possibilidade de
construir unidade para lutar. O esforço e o acordo programático, por uma
FASUBRA democrática, de luta e com autonomia a governos e partidos, com claro
teor classista, permitiu a construção de uma chapa das forças consideradas mais
à esquerda no Congresso. A Chapa 3, que saiu vitoriosa, deu sinais muito
evidentes de que é possível ter unidade na diversidade, superar diferenças e
buscar consensos quando trabalhamos com valores, princípios e propostas e não
apenas para ocupar espaços e aparelhos da estrutura sindical.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 27.75pt;">
Se a composição
da Coordenação Nacional permanece com maioria governista (14 de 25), é verdade
que a correlação de forças se modificou. Fomos a chapa mais votada e convidamos
todas as chapas, hoje integradas legitimamente na Coordenação Nacional, para
fazermos a reflexão no sentido de construir a defesa coerente daquilo que
verdadeiramente interessa à categoria: valorização profissional e salarial.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 27.75pt;">
Novas
possibilidades se abriram de diálogo fraterno entre companheiros e companheiras
que se empenham sinceramente na defesa da categoria. Caberá a tod@s nós nos
colocarmos à altura desse desafio.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 27.75pt;">
O VAMOS À
LUTA se apresenta como protagonista deste momento. Aberto ao debate e à
construção coletiva da luta, sem aceitar vacilos, vaidades nem traições!<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 27.75pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: right; text-indent: 27.75pt;">
<span style="font-size: xx-small;">*Este texto foi produzido pelo Coletivo Vamos à Luta, </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: right; text-indent: 27.75pt;">
<span style="font-size: xx-small;">da base da ASSUFSM e publicado originalmente no Boletim Sindical</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: right; text-indent: 27.75pt;">
<span style="font-size: xx-small;"> da entidade distribuído na Assembleia do dia 23 de abril de 2012.</span></div>Alcir Martinshttp://www.blogger.com/profile/09559609233517966811noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7261130808047255191.post-35740773842470168682012-02-16T15:25:00.002-02:002012-02-16T18:09:52.944-02:00Direto ao Ponto !<div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Após o Carnaval, os servidores técnico-administrativos em educação da Universidade Federal de Santa Maria (RS) serão recebidos com uma novidade: o controle eletrônico de frequência. Alvo de grandes divergências o tema foi tratado com pouca polêmica perto do que ele realmente representa. Com uma única ação, a administração central da UFSM consegue retroceder na autonomia universitária - 'cedida' ao MP e ao Judiciário - e retrocede mais ainda nas relações de trabalho internas na universidade. Impõe medida sem um diálogo com a comunidade acadêmica; apesar do arremedo de 'tramitação' no ConsUn; amplia e centraliza poderes de decisão nas mãos de chefias, construindo figuras semelhantes a capatazes.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">O 'grilhão eletrônico' certamente estará nos pensamentos de muitos foliões e, desde já, dá enredo pra muito samba!</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><b><br />
</b></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><b>Abram alas, o Ponto chegou!</b></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEikKJ_DC13dVBsZw1_uL0wJTfNEr_Wx1W47H0vjVnFScfoJyqQjzSa0PDWMDWixX4Xmp-QYehwGZLy7QOtWx1E5w_aJOnymFbgaDI2tr2gXcCN6kBCSrAvwHSc7yYz3v05_7CnjZdcfsE8/s1600/REL%C3%93GIO+PONTO+-+TAREZ.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEikKJ_DC13dVBsZw1_uL0wJTfNEr_Wx1W47H0vjVnFScfoJyqQjzSa0PDWMDWixX4Xmp-QYehwGZLy7QOtWx1E5w_aJOnymFbgaDI2tr2gXcCN6kBCSrAvwHSc7yYz3v05_7CnjZdcfsE8/s1600/REL%C3%93GIO+PONTO+-+TAREZ.jpg" /></a></div><div style="text-align: center; text-indent: 0px;"><span style="background-color: white;"><span style="text-align: justify; text-indent: 1cm;"><span style="font-family: arial, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;"> </span><i><span class="Apple-style-span" style="font-size: xx-small;">Apresentado como proposta inovadora pela gestão da UFSM, o ponto eletrônico reedita o que existe de mais retrógrado no controle e na coerção sobre o tempo e as relações de trabalho.</span></i></span></span></span></div><div style="text-indent: 0px;"><span style="background-color: white;"><span style="text-align: justify; text-indent: 1cm;"><span style="font-family: arial, sans-serif; font-size: x-small;"><br />
</span></span></span><br />
<span style="background-color: white;"><span style="text-align: justify; text-indent: 1cm;"><span style="font-family: arial, sans-serif; font-size: x-small;">Reproduzo abaixo texto que foi construído para divulgação no sindicato (<a href="http://w3.ufsm.br/assufsm/" target="_blank">ASSUFSM</a>). </span></span></span><br />
<span style="background-color: white;"><span style="text-align: justify; text-indent: 1cm;"><span style="font-family: arial, sans-serif; font-size: x-small;"><br />
</span></span></span></div><div style="text-indent: 0px;"><span style="background-color: white;"><span style="text-align: justify; text-indent: 1cm;"><span style="font-family: arial, sans-serif; font-size: x-small;"> <b> -</b></span><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 11.5pt; font-weight: bold;"> Ponto Eletrônico por quê?</span></span></span></div></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;"><span style="background-color: white;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 11.5pt;">Por força de um processo judicial contra a UFSM que se (des)enrola desde 2007, com a cobrança por parte do Ministério Público do controle de frequência dos servidores desta Universidade, está instituído pela Resolução 005/2012 o Sistema Eletrônico de Controle da Jornada de Trabalho – o Ponto Eletrônico.</span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;"><span style="background-color: white;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 11.5pt;"><br />
</span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;"><span style="background-color: white;"><b><span style="font-family: Symbol; font-size: 11.5pt;">-</span></b><b><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 11.5pt;"> Ponto Eletrônico para quem?</span></b><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;"><span style="background-color: white; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 11.5pt;">Serão atingidos pelo Ponto Eletrônico APENAS os servidores técnico-administrativos.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;"><span style="background-color: white;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 11.5pt;">Estão isentos desse controle, conforme Art 4º da Resolução, os <i><u>ocupantes dos Cargos de Direção hierarquicamente iguais ou superiores a CD-3, de Professor da Carreira de Magistério Superior do Plano Único de Classificação e Retribuição de Cargos e Empregos, de Professores Substitutos, Visitantes, Temporários e de Professores do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico</u></i>. </span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;"><span style="background-color: white;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 11.5pt;">Embora a LDB e até mesmo a sentença judicial apontem para o cumprimento de carga horária mínima para os docentes, estes estão liberados do controle eletrônico de frequência até mesmo sobre sua carga horária mínima de trabalho na instituição.</span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;"><span style="background-color: white;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 11.5pt;"><br />
</span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;"><span style="background-color: white;"><b><span style="font-family: Symbol; font-size: 11.5pt;">-</span></b><b><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 11.5pt;"> Que processo judicial é esse que levou à imposição do Ponto Eletrônico na UFSM?</span></b><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;"><span style="background-color: white;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 11.5pt;">Trata-se da <b>AÇÃO CIVIL PÚBLICA Nº 5003946-91.2011.404.7102/RS, </b>movida pelo Ministério Público Federal contra a UFSM. Na referida ação questiona-se o cumprimento do serviço público, em particular pelos médicos do Hospital Universitário e aponta para a negligência por parte do reitor e das chefias em cobrar, acompanhar e registrar a frequência dos servidores.</span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;"><span style="background-color: white;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 11.5pt;"><br />
</span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;"><span style="background-color: white;"><b><span style="font-family: Symbol; font-size: 11.5pt;">-</span></b><b><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 11.5pt;"> A categoria dos técnico-administrativos em educação é contra o registro e controle da frequência dos servidores da Universidade? </span></b><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;"><span style="background-color: white;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 11.5pt;">NÃO! Pelo contrário, a categoria dos técnicos administrativos em educação sempre se pautou pelos princípios da Administração Pública e também é responsável pelos índices de qualidade atingidos pela UFSM ao longo dos anos, com contribuição insubstituível para os resultados alcançados. Para isso, <b><u>a frequência e pontualidade são condições necessárias</u></b> – mas não únicas – que garantem o bom andamento do serviço público, além do que o cumprimento da jornada de trabalho nunca foi problema para a categoria.</span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;"><span style="background-color: white;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 11.5pt;">Aliás, é bom que se diga que o <b>Ponto Eletrônico não é a única forma de controle de frequência</b>. O <b>Decreto nº 1.590/1995</b>, que dispõe sobre a jornada de trabalho dos servidores da Administração Pública Federal, estabelece no seu Artigo 6º que o controle da assiduidade e da pontualidade pode ser realizado por (<i>I) - controle mecânico; (II) - controle eletrônico; e (III) - folha de ponto.</i></span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;"><span style="background-color: white;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 11.5pt;">Portanto não há problema nem contrariedade em registrar e acompanhar a jornada de trabalho dos servidores, assim como não há obrigatoriedade da Universidade impor o Ponto Eletrônico.</span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;"><span style="background-color: white;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 11.5pt;"><br />
</span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;"><span style="background-color: white;"><b><span style="font-family: Symbol; font-size: 11.5pt;">-</span></b><b><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 11.5pt;"> Mas então, qual o problema do Ponto Eletrônico na UFSM? </span></b><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;"><span style="background-color: white;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 11.5pt;">Em primeiro lugar a forma como ele foi imposto na UFSM, ferindo a Autonomia Universitária (Art. 207 da CF), colocando o Ministério Público como definidor das regras sobre a organização interna da Universidade.</span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;"><span style="background-color: white;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 11.5pt;">O Reitor foi negligente e não tomou medidas que deveria ter tomado, foi postergando a solução de problemas pontuais em setores determinados e agora <u>usa uma sentença como desculpa</u> para aplicar arbitrariamente uma medida que parecia já ser desejo dessa Administração.</span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;"><span style="background-color: white;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 11.5pt;">Além de gerar custos adicionais em alguns setores, a implantação do Ponto Eletrônico traz muitas incertezas para servidores e para a comunidade e não garante a eficácia do serviço prestado à comunidade, como teoricamente objetiva a ação judicial.</span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;"><span style="background-color: white;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 11.5pt;">O sistema implementado pelo Reitor e pelo CPD coloca todo o poder de decisão sobre o dia-a-dia de trabalho <span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial;">do TAE</span></span><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 11.5pt;"> </span><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 11.5pt;">nas mãs das suas chefias imediatas, sendo este sistema ainda obscuro e fechado em relação a problemas que já foram levantados através dos treinamentos oferecidos pela PRRH, demonstrando o descompromisso e a omissão em relação à tentativa de aperfeiçoar o sistema, deixando que os problemas venham a acontecer no decorrer da implantação, causando transtornos previsíveis para os atingidos pelo ponto eletrônico.</span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;"><span style="background-color: white;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 11.5pt;">No caso de resolução de problemas, mais uma vez o poder está nas mãos da administração central: não existe sequer previsão de comissão onde estejam envolvidos todos os interessados - técnicos, estudantes e docentes.</span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEipnrNyLT8ckkZTC1HQ5wBslpsGyzWK6ybzy-_dXig6A7THJ43k5jd4EWWVIgVsdLmYewZvxaKuBYw-nYpNcg7OyP7cYF3dq42GMV4j0oNW5VqZ6UH5S0_p24DJLxQ6GXKy54YWEy79QU8/s1600/200px-UFSM.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEipnrNyLT8ckkZTC1HQ5wBslpsGyzWK6ybzy-_dXig6A7THJ43k5jd4EWWVIgVsdLmYewZvxaKuBYw-nYpNcg7OyP7cYF3dq42GMV4j0oNW5VqZ6UH5S0_p24DJLxQ6GXKy54YWEy79QU8/s1600/200px-UFSM.JPG" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="background-color: white;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: xx-small;"><i>A sentença judicial aponta inclusive para o controle eletrônico dos veículos que entram e saem do campus. </i></span></span></div></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;"><span style="background-color: white;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 11.5pt;"><br />
</span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;"><span style="background-color: white;"><b><span style="font-family: Symbol; font-size: 11.5pt;">-</span></b><b><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 11.5pt;"> O que garantiria a manutenção e ampliação da qualidade dos serviços prestados pela UFSM à toda a comunidade acadêmica?</span></b><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;"><span style="background-color: white;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 11.5pt;">A flexibilização do horário de atendimento à comunidade interna e externa.</span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;"><span style="background-color: white;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 11.5pt;"><br />
</span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;"><span style="background-color: white;"><span style="font-family: Symbol; font-size: 11.5pt;">-</span><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 11.5pt;"> <b>Onde entra a importância do Horário Corrido Escalonado para a UFSM? </b></span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;"><span style="background-color: white; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 11.5pt;">Com o programa de expansão da universidade surgiram novas demandas. Com o funcionamento da UFSM em período superior a 12 horas diárias e a necessidade de trabalho no período noturno, um horário ampliado trará qualidade para esta expansão.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;"><span style="background-color: white;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 11.5pt;">A flexibilização das condições de trabalho representa um fator fundamental para a satisfação dos trabalhadores, aumentando a produtividade, trazendo benefícios tanto para a vida do trabalhador como para a instituição.</span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;"><span style="background-color: white;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 11.5pt;"><br />
</span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;"><span style="background-color: white;"><b><span style="font-family: Symbol; font-size: 11.5pt;">-</span></b><b><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 11.5pt;"> A Resolução 005/2012, do Conselho Universitário, garante algum avanço na implementação do Horário Corrido Escalonado ou do Revezamento de Jornada?</span></b><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;"><span style="background-color: white;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 11.5pt;">O texto da Resolução não é claro quanto a isso mas, no seu Artigo 5º, aponta que o sistema do ponto eletrônico – assim como qualquer outra forma de registro da assiduidade e pontualidade – deveria atender as especificidades de cada serviço, em diferentes turnos ou escalas de acordo com cada setor e atividade.</span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;"><span style="background-color: white;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 11.5pt;">Outro destaque importante deve-se fazer no parágrafo único do Artigo 6º que discorre sobre a fixação da jornada de trabalho. Ali está anotado que <i>“será de responsabilidade das chefias, as quais organizarão os horários de entrada e saída dos servidores sob sua coordenação, compatibilizando-os com o horário de funcionamento da unidade/subunidade”</i>.</span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;"><span style="background-color: white; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 11.5pt;">A partir disso e de toda a justificativa já citada, precisamos da organização e mobilização <span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial;">dos trabalhadores a partir de cada local de trabalho</span> ampliando a pressão junto com o Sindicato para que que as instâncias de deliberação da Universidade, Reitor e especialmente o Conselho Universitário possam valorizar iniciativas e aprovar propostas que contemplem o atendimento qualificado a toda a comunidade, com horário ampliado e redimensionamentos das jornadas de trabalho com a efetivação da Universidade pública, gratuita e de qualidade em todas as suas frentes de atuação.</span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;"><div style="text-align: right;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;"><i><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Escrito por </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Alice Neocatto e eu, num esforço de sistematização e transposição didática</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">!</span></i></span></div></div>Alcir Martinshttp://www.blogger.com/profile/09559609233517966811noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-7261130808047255191.post-31816286122199472542011-12-10T17:18:00.003-02:002011-12-10T18:45:21.520-02:00Should I stay or should I go ?*<div style="text-align: justify;">Sábado. Dez de dezembro. 5h45min. Entrei no táxi que me levaria até a rodoviária para, por fim, rumar a Restinga Sêca, tomado pela sonolência apropriada para um sábado de madrugada. No rádio tocava "Should I stay or should I go". Pensei seriamente na opção 'stay'. Mas resolvi seguir. Algo me fazia querer ir ao encontro do curso de<span class="Apple-style-span" style="color: blue;"> </span><span class="Apple-style-span" style="color: red;"><a href="http://cead.ufsm.br/moodle/course/view.php?id=2815&username=guest" target="_blank">GPP-Gênero e Raça</a></span>.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Durante os 59 quilômetros que separam Santa Maria da <span class="Apple-style-span" style="color: red;"><a href="http://www.restingaseca.rs.gov.br/portal1/municipio/documento.asp?iId=35318&iIdMun=100143319" target="_blank">terra de Iberê Camargo</a></span>, ia eu, na minha versão de <i><span class="Apple-style-span" style="color: red;"><a href="http://diglitmedia.blogspot.com/2008/10/amor-clarice-lispector-o-amor.html" target="_blank">hora perigosa do dia</a></span></i>, refletindo e justificando para mim porque fazia aquela pequena travessia mais uma vez.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><b>É justificável. Plenamente!</b></div><div style="text-align: justify;"><b><br />
</b></div><div style="text-align: justify;">Pode ser pela possibilidade de partilhar experiências e ouvir relatos das colegas - e do colega -que sempre dão corpo às reflexões que faço solitariamente, mediado pelo <span class="Apple-style-span" style="color: red;"><a href="http://www.moodle.org.br/" target="_blank">MOODLE</a></span>. Talvez pela pertinência das leituras e discussões propostas que, mesmo quando realizadas na <i>'solidão'</i> do Ambiente Virtual de Ensino-Aprendizagem (AVEA), ganham consequência no dia-a-dia, constroem um outro olhar, uma renovada sensibilidade; fazem pensar melhor nas relações de trabalho; ajudam a perceber melhor os porquês de um chefe ter um tom de voz diferente para tratar com homens e mulheres - e percebendo questionar; e questionando, combater. </div><div style="text-align: justify;">Talvez tenha ido pelos debates que ajudam a entender melhor o porquê de ter uma proporção reduzida de colegas negros e negras onde eu trabalho. </div><div style="text-align: justify;">Ou pelos debates que ajudam a compreender melhor um eventual atraso de uma colega que precisou medicar um filho antes de sair para o trabalho; e reconhecer as diferentes jornadas de mães, filhas, esposas, namoradas que também são estudantes e trabalhadoras - quando não são <a href="http://www.lamaquinadeltiempo.com/contempo/galeano07.html" target="_blank">muitas ou todas estas numa única mulher</a>!</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">E talvez tenha ido por que o curso tem me proporcionado mais acuidade na percepção das <i>cores</i> de nossa sociedade. As cores dos balcões e das frentes de lojas, as cores dos bancos universitários, as cores das filas por empregos. E com esta visão, percebi que não estamos em <i>'brancas nuvens' </i>e ainda há muito o que <i>clarear</i>. Aliás, <i>clarear </i>não, né? Precisamos de novas cores. De todas as cores.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Encarei a estrada e o sono desta manhã preguiçosa - mais uma! - por querer me permitir algumas reflexões. Reflexões que, aprofundadas,sistematizadas e compartilhadas, me ajudam a ser um pai melhor, um namorado melhor (alguém responde essas?), um trabalhador e um estudante melhor - e arrisco dizer que até um "ex" melhor.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Possivelmente cheguei a Restinga Sêca hoje também por gratidão. Em agradecimento pelo projeto de mestrado aprovado no <a href="http://w3.ufsm.br/ppgcsociais/" target="_blank">Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais</a> da UFSM, afinal a ideia e o problema de pesquisa surgiu como desdobramento em debates que vivenciei no curso. E boa parte do referencial também veio do curso.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">E percebendo tudo isso; lembrando e imaginando várias situações e a dimensão do desafio que é a superação das desigualdades e preconceitos que existem na sociedade, mas também e com muita força, dentro de nós, é preciso ainda apostar e acreditar no esforço individual e coletivo para avançar nestas discussões e na implementação de políticas públicas. Esforço que terá melhores resultados quanto melhor for a educação e a formação sobre gênero, raça, etnia, sexualidade, sociedade, política.</div><div style="text-align: justify;">Resultados que passam pelo compromisso e pela militância de diferentes coletivos e movimentos e pelo compromisso do Estado. Estado que, mais do que mobilizado e acionado, precisa ser transformado.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">São compromissos e desafios para a construção de um Brasil negro, feminista e com justiça.</div><div style="text-align: justify;">Um Brasil socialista?</div><div style="text-align: justify;">Por isso, resolvi ir / vir.<br />
On the road. In the way.</div><div style="text-align: justify;"><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-size: xx-small;"><b>*Escrito num dos momentos do encontro em Restinga Sêca, hoje pela manhã</b>.</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/V1Gn0e7kvTA" width="420"></iframe>Alcir Martinshttp://www.blogger.com/profile/09559609233517966811noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7261130808047255191.post-48263480692791777622011-11-18T18:44:00.001-02:002011-11-18T18:44:28.741-02:00<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKG5ca2eUCridy3XEvEVFPSS23vIELyhuOEchEveWx5pSzuWhhhAC_M9ov1Az6NFdDkiz9aEyh2_nPWJE1B4dqzfd_tiWDFE3CwFjs-NYUSEKVa0vijnV8AghPmeRDT75piE8tb-T0lQQ/s1600/DSC09822.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKG5ca2eUCridy3XEvEVFPSS23vIELyhuOEchEveWx5pSzuWhhhAC_M9ov1Az6NFdDkiz9aEyh2_nPWJE1B4dqzfd_tiWDFE3CwFjs-NYUSEKVa0vijnV8AghPmeRDT75piE8tb-T0lQQ/s320/DSC09822.JPG" width="240" /></a></div>Alcir Martinshttp://www.blogger.com/profile/09559609233517966811noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7261130808047255191.post-7902826532491969462011-10-15T17:01:00.000-03:002011-10-15T17:01:38.010-03:00Dia 15 de outubro"Ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo. Os homens [e mulheres] educam-se entre si, mediatizados pelo mundo". P.F.<br />
<br />
Ainda bem que alguém, insistentemente, me lembrou que eu SOU professor! É bom sentir-se parte desse <i>quefazer !</i><br />
<i><br />
</i><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgEgRoJHAUdIwFTVSXE5X9Z9eZpq0UgP7cemtRbNnAMvoIeNTUFH-Tt7U6c4LUxm3DlSK2A5c9fehQ4OOEOYzJxOh1z1AG9TpvsoBtxTHD1Jq85T4cEL7lDL610FbM6HAoTsv_Ky99t_60/s1600/can%25C3%25A7%25C3%25A3o+%25C3%25B3bvia.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgEgRoJHAUdIwFTVSXE5X9Z9eZpq0UgP7cemtRbNnAMvoIeNTUFH-Tt7U6c4LUxm3DlSK2A5c9fehQ4OOEOYzJxOh1z1AG9TpvsoBtxTHD1Jq85T4cEL7lDL610FbM6HAoTsv_Ky99t_60/s1600/can%25C3%25A7%25C3%25A3o+%25C3%25B3bvia.jpg" /></a></div><i><br />
</i><br />
<i>Abraços a todas e todos que ousam ensinar e aprender todos os dias em todos os lugares!</i><br />
<i><br />
</i>Alcir Martinshttp://www.blogger.com/profile/09559609233517966811noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7261130808047255191.post-27601314682638352342011-10-13T12:16:00.001-03:002011-10-13T20:36:35.081-03:00Paulo Freire: uma conversa no Chile<div style="text-align: justify;">Dia desses, numa roda de conversa; uns se espantavam que alguém não conhecesse <b>Iberê Camargo</b>; outros não entendiam como alguém podia não conhecer <b>Milton Santos</b>. Havia quem conhecesse ambos e certamente desconhecesse muitos tantos mais. Pois esta conversa me remeteu a uma das maiores lições de humildade expressas na literatura freireana: <i>não há saber mais ou saber menos; há saberes diferentes</i> [e complementares muitas vezes].</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Cuidado! Esta expressão não pode ser banalizada! Rigoroso que era, com toda sua epistemologia, Paulo NUNCA propôs um empobrecimento do conhecimento científico ou sistematizado; apenas extraiu a ciência - a gnosis - de cada prática cultural e os conhecimentos produzidos pelos diferentes fazeres humanos - daí que <i>trabalho</i> seja uma categoria fundamental para Freire desde os anos 50 e 60.<br />
<br />
Abaixo reproduzo trecho do livro Pedagogia da Esperança que ilustra bem essa ideia dos <i>diferentes saberes</i>. Socialmente válidos em contextos diferentes.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhrYBz6PloEaTm03VgWFaHvyRSOtUj9trLwect16CmLtPXD-g8Qx_hREZhqtaPq8mZdUlim3-Tpr7n97lnx_5zqWKCrcrrMjTlbRS0fFWkOHw_2UmD-WLp_HXTPVW9u9Ut7ItfhQ2HTi4Q/s1600/49787_4.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhrYBz6PloEaTm03VgWFaHvyRSOtUj9trLwect16CmLtPXD-g8Qx_hREZhqtaPq8mZdUlim3-Tpr7n97lnx_5zqWKCrcrrMjTlbRS0fFWkOHw_2UmD-WLp_HXTPVW9u9Ut7ItfhQ2HTi4Q/s320/49787_4.jpg" width="240" /></a></div></div><div style="text-align: justify;">Em suas andanças, discutindo sobre educação, conscientização e organização popular era comum deparar-se com grupos acostumados ao discurso imobilizante de que nada sabiam ou de que, o que quer que soubessem, não tinha valor frente aos homens <i>cultos</i> e <i> letrados</i>. Assim foi o encontro com um grupo de camponeses chilenos, já nos anos de exílio, logo após o golpe militar no Brasil.</div><div style="text-align: justify;"><blockquote><blockquote><i>Minha experiência vinha me ensinando que o educando precisa de se assumir como tal, mas, assumir-se como educando significa reconhecer-se como sujeito que é capaz de conhecer e que quer conhecer em relação com outro sujeito igualmente capaz de conhecer, o educador e, entre os dois, possibilitando a tarefa de ambos, o objeto de conhecimento. Ensinar e aprender são assim momentos de um processo maior – o de conhecer, que implica re-conhecer. (...)</i><i> Entre outros ângulos, este é um que distingue uma educadora ou educador progressista de seu colega reacionário. “Muito bem”, disse em resposta à intervenção do camponês. “Aceito que eu sei e vocês não sabem. De qualquer forma, gostaria de lhes propor um jogo que, para funcionar bem, exige de nós absoluta lealdade. Vou dividir o quadro-negro em dois pedaços, em que irei registrando, do meu lado e do lado de vocês, os gols que faremos eu, em vocês; vocês, em mim. O jogo consiste em cada um perguntar algo ao outro. Se o perguntado não sabe responder, é gol do perguntador. Começarei o jogo fazendo uma primeira pergunta a vocês.”</i><br />
<br />
<i>A essa altura, precisamente porque assumira o "momento" do grupo, o clima era mais vivo do que quando começáramos, antes do silêncio. </i><br />
<i>Primeira pergunta: </i><br />
<i>– Que significa a maiêutica socrática? </i><br />
<i>Gargalhada geral e eu registrei o meu primeiro gol. </i><br />
<i>– Agora cabe a vocês fazer a pergunta a mim – disse. </i><br />
<i>Houve uns cochichos e um deles lançou a questão: </i><br />
<i>– Que é curva de nível? </i><br />
<i>Não soube responder. Registrei um a um. </i><br />
<i>– Qual a importância de Hegel no pensamento de Marx? </i><br />
<i>Dois a um. </i><br />
<i>– Para que serve a calagem do solo? </i><br />
<i>Dois a dois. </i><br />
<i>– Que é um verbo intransitivo? </i><br />
<i>Três a dois. </i><br />
<i>– Que relação há entre curva de nível e erosão? </i><br />
<i>Três a três. </i><br />
<i>– Que significa epistemologia? </i><br />
<i>Quatro a três. </i><br />
<i>– O que é adubação verde? </i><br />
<i>Quatro a quatro. </i><br />
<i>Assim, sucessivamente, até chegarmos a dez a dez. Ao me despedir deles lhes fiz uma sugestão: "Pensem no que houve esta tarde aqui. Vocês começaram discutindo muito bem comigo. Em certo momento ficaram silenciosos e disseram que só eu poderia falar porque só eu sabia e vocês não. Fizemos um jogo sobre saberes e empatamos dez a dez. Eu sabia dez coisas que vocês não sabiam e vocês sabiam dez coisas que eu não sabia. Pensem sobre isto”. </i></blockquote></blockquote>E por isso que dizia <i>"Ninguém sabe tudo; ninguém ignora tudo..." . E por aí vai...</i></div>Alcir Martinshttp://www.blogger.com/profile/09559609233517966811noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7261130808047255191.post-22244731560613116632011-09-30T12:56:00.001-03:002011-09-30T14:13:06.591-03:00Lei 10.639, historiografia e material didático<div style="text-align: justify;">No curso de <a href="http://cead.ufsm.br/moodle/course/view.php?id=2815&username=guest">Gestão em Políticas Públicas de Gẽnero e Raça</a> (UAB/UFSM) várias questões provocativas são colocadas a cada unidade. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div>Reparto aqui um pouco de uma discussão que perpassa a educação nacional, mas para além disso, toda a formação de noções estéticas, sociais e de imaginário: a inclusão da História e da Cultura Afro-Brasileira e Africana nas escolas da educação básica, a partir da lei 10.639, de 2003.<br />
<br />
<div style="text-align: justify;">Faltando menos de dois anos para completar uma década de sua sanção, tal lei ainda enfrenta dificuldades de implementação. Por óbvio, sabemos que as mudanças e transformações não se dão nem darão por decreto, mas a existência de um texto legal torna-se uma ferramenta de luta e defesa da construção da igualdade e dignidade irrestritas.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">(Um) Problema é como recontar nossa história e desconstruir as versões cristalizadas pelo oficialismo e triunfalismo?</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Falta formação continuada para boa parte das redes de ensino; falta qualificação para atualizar e recuperar esse debate e faltam recursos e materiais didáticos com uma abordagem crítica e renovadora para este tema.</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;">Algumas iniciativas interessantes existem, como por exemplo, o <a href="http://www.ensinoafrobrasil.org.br/portal/">Portal de Formação em História e Cultura Afro-brasileira e Africana</a> , mas ainda há muito o que se fazer para contarmos a verdadeira história para a sociedade. </div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><b>A <span style="font-style: italic;">verdadeira </span>História, aliás, é uma utopia necessária.</b> Ela sempre é contada a partir de um ponto de vista, o que a relativiza muito. No entanto, sem a pretensão de apontar verdades universais permanentes, quero citar um exemplo do ocultamento da História Africana que é gritante de tanto contraste.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjtKKNJrwpeYrjpR6XCOUy1TdfKKFTVGPSqume4PEx4FjdR-ui9q8MWJPhquHpuT8Qh6FFpAJKUM-F2TasuycYk492KFtod-gWWdiI4v53_L3-uJPOXkRlgMMV3N-uhxM89lfEiEf-ixhg/s1600/mali.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjtKKNJrwpeYrjpR6XCOUy1TdfKKFTVGPSqume4PEx4FjdR-ui9q8MWJPhquHpuT8Qh6FFpAJKUM-F2TasuycYk492KFtod-gWWdiI4v53_L3-uJPOXkRlgMMV3N-uhxM89lfEiEf-ixhg/s320/mali.png" width="320" /></a></div><div style="text-align: justify;">Geralmente só ouvimos falar de <b>Mali</b> em relação ao empobrecido país sem acesso ao mar, no noroeste do continente africano. Nunca, ou quase nunca, se ouve falar ou se estuda na escola o <b>Império do Mali</b>. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Só para deixar alguns exemplos do absurdo ocultamento; enquanto a Europa mergulhava em crises de produção, convulsão social e epidemias, Mali ocupava um território considerável, banhado pelo oceano Atlântico e se estendendo ao interior do continente - passando pela área onde fica hoje o país de mesmo nome; gozando de prosperidade econômica e relativa estabilidade política por longos períodos.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiUOkltVnkjJ3Br-QVNRkz88Vx0sq3c-vbe_4ekOxSno8TXxvqU9M_aFWnRNs7ET8-EKPahw88oXDUSJXLxh1EuiTTcjf43NxdezCRfb7_0yCRD-OCX0J0sKB8-XdTCnqzpFaMD7hWN9Og/s1600/726_image_1_600.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiUOkltVnkjJ3Br-QVNRkz88Vx0sq3c-vbe_4ekOxSno8TXxvqU9M_aFWnRNs7ET8-EKPahw88oXDUSJXLxh1EuiTTcjf43NxdezCRfb7_0yCRD-OCX0J0sKB8-XdTCnqzpFaMD7hWN9Og/s400/726_image_1_600.jpg" width="400" /></a></div><div style="text-align: justify;">Além disso, tinham as maiores jazidas de ouro conhecidas entre os séculos XII a XV (período do seu declínio <span style="font-style: italic;">"coincidentemente"</span> ao passo que começava a se relacionar política e comercialmente com europeus, em particular os portugueses que viviam o seu Périplo Africano, a partir de 1415). Povo de grandes ourives e de artistas expressivos - os <span style="font-style: italic;">griots </span>- que eram uma mistura de contadores de histórias, músicos e menestréis. Ao tempo em a Europa definhava com a Peste Negra, o Império do Mali já tinha universidade (elitizada diga-se de passagem, mas um avanço naquele contexto e época) e contava com um processo de participação política de dar inveja na limitada democracia das <span style="font-style: italic;">ágoras</span> atenienses. <br />
<br />
Mas ninguém fala deles! E via de regra, a formação escolar e acadêmica ainda está centrada numa visão eurocêntrica excludente da diversidade!<br />
<br />
<br />
"<span style="font-style: italic;">Os reinos africanos, (...), eram admirados tanto entre os islâmicos como entre os cristãos europeus. Suas riquezas eram transformadas em conquistas sociais e artísticas para seus povos</span>." Leia mais <a href="http://pt.wikibooks.org/wiki/Civiliza%C3%A7%C3%B5es_da_Antiguidade/Mali" target="_blank" title="Mali">aqui</a> .<br />
<br />
Outra indicação para iniciar uma leitura sobre a questão pode ser vista <a href="http://faceaovento.wordpress.com/2009/11/18/breve-sobre-historia-da-africa/" target="_blank" title="Hist Africana">AQUI.</a> </div><a href="http://www.blogger.com/goog_2088433445"><br />
</a><br />
<a href="http://www.ensinoafrobrasil.org.br/portal/"><br />
</a>Alcir Martinshttp://www.blogger.com/profile/09559609233517966811noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7261130808047255191.post-54120434544764749022011-09-27T01:26:00.004-03:002011-09-27T07:02:26.520-03:00Cardápio pós-GreveComo já foi preconizado e aprovado em assembleia da ASSUFSM, existe sim vida após a Greve.<br />
<div style="text-align: justify;">Prova disso é que me deparei com a necessidade de jantar logo após chegar de uma rápida e bem dividida caminhada.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Coisa que há muito tempo não fazia: preparar um<b> jantar comigo mesmo</b> para mim!</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Para a trilha sonora deste encontro escolhi logo o melhor: silêncio absoluto! </div><div style="text-align: justify;">Após quase uma hora entre os preparativos acabei optando por ouvir um pouco de soul music e blues, de entrada, e terminei ouvindo <i>The Smiths</i> de acompanhamento, só para amenizar a segunda-feira.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjLxVmRn8QsNn3fQWJA9xIcJT8SdVq3R448UQMGCeUlKhkEYhyPVs8-TlT1fJwXfeNEvAWtaNk6N-z3V3z-sHb-b6qIRrISdAh7FTu8zFrMxhE4H1bpzP_uBO64sCb0690vJCL9TEx9Rfw/s320/Ninho_Nidi" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="298" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjLxVmRn8QsNn3fQWJA9xIcJT8SdVq3R448UQMGCeUlKhkEYhyPVs8-TlT1fJwXfeNEvAWtaNk6N-z3V3z-sHb-b6qIRrISdAh7FTu8zFrMxhE4H1bpzP_uBO64sCb0690vJCL9TEx9Rfw/s320/Ninho_Nidi" width="320" /></a><b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: large;"><i>Macarrão Exumé</i></span></b><br />
(começa com a exumação dos armários e geladeira: tudo o que for encontrado pode entrar na receita) - Inspiração livre!</div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;">*Imagem meramente ilustrativa, apesar de muito parecida!!!</span></div><div style="text-align: justify;"><u><b>Ingredientes:</b></u></div><div style="text-align: justify;">Macarrão caseiro</div><div style="text-align: justify;">Manteiga</div><div style="text-align: justify;">Orégano</div><div style="text-align: justify;">Pimenta em pó</div><div style="text-align: justify;">Louro</div><div style="text-align: justify;">Molho pronto</div><div style="text-align: justify;">Biscoito de Gergelim</div><div style="text-align: justify;">Sal</div><div style="text-align: justify;">(acho q foi isso...)</div><div style="text-align: justify;"><b><u>Modo de preparar:</u></b></div><div style="text-align: justify;">- Aqueça água numa panela. Caso precise de alguma referência, a embalagem do macarrão geralmente traz alguma (no caso era 1 litro de água para cada 100gr de macarrão. Eu achei um exagero tanta água e logicamente desconsiderei uma barbaridade dessas!).</div><div style="text-align: justify;">- Na água coloque algumas folhas de louro e um pouco de sal. <u>Note que o segredo é justamente a imprecisão das quantias.</u></div><div style="text-align: justify;">- Enquanto a água ferve, numa frigideira coloque a pimenta, o orégano, um pouco de massa crua e se nesse tempo encontrou mais alguma coisa que não estava na lista pode incluir também. </div><div style="text-align: justify;">- Pegue um biscoito de gergelim e use como colher para colocar margarina na frigideira. Cerca de duas a trÊs colheres-bolacha serão suficientes.</div><div style="text-align: justify;">- IMPORTANTE: cada bolacha deve ser comida imediatamente após servir a frigideira de margarina. Caso algum fragmento de biscoito cair dentro da mistura, deixe fritar também; nem te preocupa!</div><div style="text-align: justify;">- Enquanto a massa vai fritando e pegando aquele <i>gostão</i> forte de tudo que tem dentro da frigideira, a água já tá quase fervendo, né? Confere aí...</div><div style="text-align: justify;">- Agora despeja a massa "frita" ou do jeito que estiver na água e vá incluindo toda a massa que irá fazer. E mexa um pouco.</div><div style="text-align: justify;">- Enquanto a massa vai ficando pronta, prepare o Molho (que já veio pronto!) com mais alguma mistura (pode ser mais margarina com orégano como eu usei).</div><div style="text-align: justify;">- Escorra a massa e misture-a ao molho.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">- Sirva e beba uma Xingu para acompanhar.</div><div style="text-align: justify;"><b><u><br />
</u></b></div><div style="text-align: justify;"><b><u>Lições pós-preparo</u></b></div><div style="text-align: justify;">Nunca siga todas as instruções de preparo.</div><div style="text-align: justify;">Use escorredor de massa de verdade. Métodos alternativos sempre deixam massa na pia.</div><div style="text-align: justify;">Resista à tentação de deixar a massa apenas com os temperos e a margarina. O molho vermelho realmente faz diferença e melhora a massa.</div><div style="text-align: justify;">Quem precisa de tomates e cebola?</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Dormir 3 horas no sofá não é a melhor <i>sobremesa</i>. Definitivamente!</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">*************************************************</div><div style="text-align: justify;">Sabe aquela velha frase do <i>Churchill</i> sobre a política e as salsichas? Também vale para o preparo da minha massa.</div><div style="text-align: justify;">Mas também vale o que disse o <i>Nicolau </i>- o Maquiavel, não o <i>petit</i> : "Os fins justificam os meios"!<br />
<br />
<br />
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/BjkMhwNWcbY" width="420"></iframe><br />
<br />
<span class="Apple-style-span" style="background-color: white; color: #f3f3f3;">Tava bem boa a massa, @aliceneocatto!</span><br />
<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div>Alcir Martinshttp://www.blogger.com/profile/09559609233517966811noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-7261130808047255191.post-45115068649852849412011-09-09T14:05:00.001-03:002011-09-09T14:55:44.163-03:00Civismo a la carte<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgx8HU27OhfRr86JuqUHsyoVySctH9FUqZyVeni1-XrX0fL8KxEGW1-nTE92ooR7Y_ZUciluMzE139ypCBMqeYGYHICwSqB61Grck-EtdvuYR7xOjxfFSa05sx6g8FH_ajmZcN8uMotDhc/s1600/golpist.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="202" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgx8HU27OhfRr86JuqUHsyoVySctH9FUqZyVeni1-XrX0fL8KxEGW1-nTE92ooR7Y_ZUciluMzE139ypCBMqeYGYHICwSqB61Grck-EtdvuYR7xOjxfFSa05sx6g8FH_ajmZcN8uMotDhc/s320/golpist.jpg" width="320" /></a></div><br />
<div style="text-align: justify;">Li a postagem do<a href="http://novaesquerda.blog.com/2011/09/08/marcha-contra-corrupcao-ou-marcha-da-familia-com-deus/"> blog Nova Esquerda</a> sobre as manifestações cívico-cômicas no 7 de setembro. </div><br />
<div style="text-align: justify;">Certamente há espaço para um interessante debate a partir do que foi exposto pelo articulista e muito ainda há o que dizer e fazer. Em especial, penso que é necessário ter cuidado com as generalizações (por mais óbvio e redundante que seja dizer isso) e com o maniqueísmo que insistem em nos enfiar goela-a-dentro. Sem "puritanismos", é preciso reconhecer o esgotamento das vias tradicionais e a necessidade de se fortalecer a luta popular por fora das instituições e partidos. Pelo menos esse é o caminho que me alenta ultimamente, que me mantém na esperança.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Discernir as motivações e os métodos de cada movimento é tarefa da militância sincera que ainda insiste em acreditar na nova mulher e no novo homem, construindo a nova sociedade.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Enquanto as redes sociais mobilizam atos "cívicos" como esse, tb divulgam e incentivam ações diretas como as recentes ocupações de reitorias por todo o Brasil, inclusive aqui em Santa Maria. As redes, enquanto ferramenta de comunicação e debate podem potencializar as lutas, mas nunca substituir a ação concreta.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Toda a reação ao oportunismo da direita precisa de uma dose alta de senso crítico para não ficar no adesismo puro e simples, desviando para o governismo cego que tanto tem contaminado lutadores e lutadoras nos últimos tempos.</div><br />
No Blog, comentei o que segue abaixo. Reproduzo aqui pela demora na liberação por parte da moderação do Blog.<br />
<br />
<blockquote><span class="Apple-style-span" style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Droid Sans', Arial, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 24px;">Lamento o golpismo rídiculo orquestrado no 7 de setembro. Lamento as manifestações “moralistas”/”moralizantes” que os veículos da imprensa monopolista tentam fazer (mas onde estavam no episódios Jaq Roriz? e aqui no RS? Pq esse discurso não retumabava no Gov Yeda?).</span><span class="Apple-style-span" style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Droid Sans', Arial, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 24px;"></span><span class="Apple-style-span" style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Droid Sans', Arial, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 24px;">Certamente este movimento está cheio de bem-intencionados inocentes úteis, assim como no PT (partido que centraliza um governo de pseudo-centro-esquerda).</span><span class="Apple-style-span" style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Droid Sans', Arial, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 24px;"></span><span class="Apple-style-span" style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Droid Sans', Arial, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 24px;">Se o PT é realmente “o único partido de esquerda (sic) com força para combater os malandros golpistas”; é ainda maior a responsabilidade e a culpa por manter os privilégios dos tais “malandros golpistas” com os quais o PT anda entrelaçado tão cordialmente. (Certamente enxergo variações importantes entre o PT, partido do qual fiz parte, e a tucanalha e seus derivados, mas, no geral, o que vejo foi uma opção (traição?) de classe).</span><span class="Apple-style-span" style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Droid Sans', Arial, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 24px;"></span><span class="Apple-style-span" style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Droid Sans', Arial, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 24px;">Sem partidos! Reinventar a sociedade! Movimento Popular na rua! Para subverter e reverter!</span></blockquote><span class="Apple-style-span" style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Droid Sans', Arial, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 24px;"></span><br />
<blockquote><blockquote style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Droid Sans', Arial, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 24px;"><br />
</span></blockquote></blockquote><div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: transparent; background-image: initial; background-origin: initial; border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; margin-bottom: 6px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Droid Sans', Arial, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 24px;">EM TEMPO: incluo mais uma manifestação sobre os movimentos do dia 7. Vem do <a href="http://sul21.com.br/jornal/2011/09/mobilizacao-popular/?utm_medium=twitter&utm_source=twitterfeed">SUL21</a>.</span></div>Alcir Martinshttp://www.blogger.com/profile/09559609233517966811noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7261130808047255191.post-62552551806837217142011-08-16T17:15:00.000-03:002011-09-06T13:20:16.037-03:00"Eu insisto em caminhar!"<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiW-9KeZb1XOBWAMNSk1o0QPzN5Z3cKtyV-4diwxDKb3VGhVnVXJl4dMjG4yOSwM7nz8JDWyk5K5Kc8ZAoO12MfWT5RUpAxYSGMjx19xORIFlHyaszdgv3emVzLEIwNVMcglvBIIYK0G5o/s1600/293482_234263406609687_100000780870902_562763_2890630_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="267" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiW-9KeZb1XOBWAMNSk1o0QPzN5Z3cKtyV-4diwxDKb3VGhVnVXJl4dMjG4yOSwM7nz8JDWyk5K5Kc8ZAoO12MfWT5RUpAxYSGMjx19xORIFlHyaszdgv3emVzLEIwNVMcglvBIIYK0G5o/s400/293482_234263406609687_100000780870902_562763_2890630_n.jpg" width="400" /></a></div>
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Caí de gaiato numa entrevista para o Jornal do Almoço aqui de Santa Maria. </div>
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<br /></div>
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Como de costume nestas situações de luto coletivo, a imprensa tradicional - o PIG - tende a criar e amplificar um clima de tensão e medo imobilizadores, que não permitem - nem querem - o aprofundamento das discussões sobre violência/segurança pública.</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Não se questiona as motivações da delinquência; não se buscam alternativas nem propostas. Apenas reverberam a linha editorial de espalhar o medo!</div>
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<br /></div>
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E o pior de tudo não é o que acontece nas entrevistas de rua. O pior ocorre nas ilhas de edição de cada emissora e/ou retransmissora. Dos vários depoimentos colhidos na noite de segunda-feira pelo centro de Santa Maria todos apontavam para os "perigos" de se estar na rua" (sic); o temor que é "enfrentar as ruas"; alguns chegavam a apontar um certo "toque de recolher" sugerindo horários e locais nos quais as "pessoas de bem" ainda podem estar na rua com "menos risco".</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Note-se que a cidade ainda guardava um sentimento de choque pelo trágico assassinato ocorrido um dia antes, no amanhecer do domingo, e também sensibilizada pelo Ato de Solidariedade realizado na segunda-feira pela manhã. Além disso, as perguntas da repórter não foram mostradas na matéria veiculada no dia 16/08 (terça-feira). </div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Vejamos então como foi a conversa (quase na íntegra), dentro do que a memória permitiu guardar desde algumas horas atrás.</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>1ª cena</b>: Vou atravessando a Praça Saldanha Marinho em direção ao Calçadão, de mãos com minha filha Poliana (4 anos), por volta das 20h30min. Noite já fechada, com o frio peculiar do mês de agosto. Avisto o câmera e a repórter fazedo algumas tomadas externas e, por isso mesmo, vamos dobrando para a esquerda para desviar dali.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>2ª cena: </b>A repórter e o câmera apressam o passo em nossa direção. Microfone em punho. Ar de preocupação e espanto, ela dispara: </div>
<blockquote>
<i>"O sr. acha que é seguro caminhar com uma criança a essa hora num lugar como esse?"</i></blockquote>
<div style="text-align: justify;">
Ao que, apesar de me sentir quase que confessando um crime, respondi: <i>"Sim. Acho!"</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><br />
</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>3ª cena: </b>Não satisfeita com o certo ar lacônico do abordado, a repórter insiste na conversa (eu vou acabar cedendo algo útil para a edição!).</div>
<blockquote>
<i>"Mas você acha que é possível andar pelo Calçadão?"</i></blockquote>
<div style="text-align: justify;">
Sem pestanejar diante do óbvio:</div>
<blockquote>
<i>"Sim. É possível sim."</i></blockquote>
<div style="text-align: justify;">
<b style="font-style: italic;"> </b>Isso não bastava para a proposta edi<b>TA</b>torial da empresa.</div>
<blockquote>
<i>"Mas tu passa por aqui com frequência? Não sente um pouco de medo?"</i></blockquote>
<blockquote style="text-align: justify;">
<i>"Não. Não sinto medo. Moro aqui perto. Este é meu caminho (minha cruzada) já passei aqui diversas vezes. Em diferentes horários: noite, madrugada, manhã cedo, tarde..."</i></blockquote>
<div style="text-align: justify;">
Ainda faltava algo. Então, em tom apocalíptico, a repórter lança a informação (já sabida):</div>
<div style="text-align: justify;">
<i>"Mesmo após a morte de um estudante aqui mesmo no Calçadão, ainda assim tu achas que a cidade é segura?"</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Então, desatei:</div>
<blockquote style="text-align: justify;">
<i>"Sim. Apesar de lamentar a tragédia que aconteceu com o rapaz na manhã de ontem e várias outras tragédias das quais somos testemunhas e vítimas todos os dias, é preciso reconhecer a cidade como uma espaço de convívio coletivo, de espaço comunitário. A própria imprensa e a mídia amplificam um clima de temor e de insegurança na sociedade que, muitas vezes é exagerado, desnecessário. Esquecem de fazer a cobrança adequada e a responsabilização do Poder Público quanto à segurança ou, quando fazem, esquecem que segurança é muito mais que policiamento na rua (desde ontem o Centro está mais policiado), mas é preciso a garantia de várias políticas públicas e direitos (...). Este 'terrorismo' da mídia afasta as pessoas da rua, dos espaços de encontro. Eu ainda acredito na rua como local de convivência e de partilha coletivas. Por isso, eu ainda insisto em caminhar!"</i></blockquote>
<div style="text-align: justify;">
E foi por aí a conversa. Acredito que desapontei a "linha" da matéria, até pq, apenas foi incluída a parte em que falo que passo pelo local com certa frequência; mas isso num tom de <i>"Vejam! As pessoas não tem escolha! 'Precisam' passar por ali!"</i>. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Apesar disso, foi um exemplar caso de entendimento sobre o perfil dos veículos de comunicação das grandes redes.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
No dia seguinte, chegou até mim um belo texto sobre a situação da violência/segurança em Lima, no Peru. Pelo caso e pela abordagem, poderia ser em qualquer lugar. Recomento a leitura no <a href="http://www.adital.com.br/site/noticia.asp?lang=ES&cod=59296">ADITAL</a>.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Por enquanto, sigo aqui, com aquela velha predileção em sentir os gramados (cada vez mais raros), as ruas e as calçadas da cidade batucando na sola dos meus pés. Eu insisto em caminhar!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Afinal, a praça é do povo como o céu é do condor! Não é mesmo?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi_7pLjVl_xvG-n4qkfHbnp5fyMRGfVcw_G8g0lc8oX4sawE7gy7CpEgu1WGwy6rb7bpgBtC5gr2LatgRC7jf_c9oPCtcbbJalpOSKzdHQPSB-fYQGPvXtylEuoaqxo1EDf8xPYyaHjxuQ/s1600/293072_234262729943088_100000780870902_562752_5713335_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="267" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi_7pLjVl_xvG-n4qkfHbnp5fyMRGfVcw_G8g0lc8oX4sawE7gy7CpEgu1WGwy6rb7bpgBtC5gr2LatgRC7jf_c9oPCtcbbJalpOSKzdHQPSB-fYQGPvXtylEuoaqxo1EDf8xPYyaHjxuQ/s400/293072_234262729943088_100000780870902_562752_5713335_n.jpg" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;">*As fotos são do <a href="http://www.facebook.com/media/set/?set=a.234262189943142.47646.100000780870902"> álbum de Fabiano Dallmayer, no Facebook.</a> Registro da manifestação do dia 15/08/2011.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;"><br />
</span></div>
<br />
<br />Alcir Martinshttp://www.blogger.com/profile/09559609233517966811noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7261130808047255191.post-85641401486862416672011-08-13T19:16:00.000-03:002011-08-13T19:16:24.814-03:00Filosofia de Andejo<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="349" src="http://www.youtube.com/embed/xERmUT1KyFo" width="425"></iframe><br />
<br />
<br />
<div style="text-align: center;"><b>"Nesta jornada terrena, aprende muito quem anda. </b></div><div style="text-align: center;"><b>Sempre que a alma se agranda; a estrada fica pequena." </b></div><div style="text-align: center;"><b>L. Marenco</b></div>Alcir Martinshttp://www.blogger.com/profile/09559609233517966811noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7261130808047255191.post-76491033763704312832011-08-01T13:27:00.002-03:002011-08-06T12:06:57.209-03:00A luta continua<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="349" src="http://www.youtube.com/embed/uAlC_VYzHzU" width="425"></iframe><br />
<div style="text-align: center;">(via <a href="http://inti-arte.blogspot.com/2011/07/luta-continua.html">Inti-Arte - desenhando a Revolução</a>)</div>Um pouco antes de ver este vídeo pensava nisso tb...<br />
<br />
"A luta continua" não pode ser uma frase vazia;<br />
reduzida a um jargão qualquer,<br />
repetido à exaustão.<br />
<br />
Dizer que a luta continua,<br />
olhos nos olhos;<br />
ombro a ombro; <br />
é o reconhecimento aos que lutaram e lutam.<br />
<br />
É a compreensão de que,<br />
se algo já foi feito,<br />
ainda há muito a fazer.<br />
<br />
É a assunção <br />
da nossa responsabilidade com o passado.<br />
É a expressão<br />
de nosso compromisso com o (um) futuro<br />
(em construção) !<br />
<br />
É por isso que a luta continua!Alcir Martinshttp://www.blogger.com/profile/09559609233517966811noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7261130808047255191.post-70966591138248018802011-07-23T08:12:00.000-03:002011-07-23T08:12:06.547-03:00...desejo de mundo!<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgdfpiE_jQ3hh9R3kxQLwWWNpN_a4yGReGeVhKVPcGuEvBWu_b49JBGAYitA9McaH3uw8rsedSopRp9MsndcVNDS3pwXdF5lnxUSBC2wo26qFZkEgR1aC81mWZe5s5-W6gf4ONOXpnobac/s1600/naveg.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgdfpiE_jQ3hh9R3kxQLwWWNpN_a4yGReGeVhKVPcGuEvBWu_b49JBGAYitA9McaH3uw8rsedSopRp9MsndcVNDS3pwXdF5lnxUSBC2wo26qFZkEgR1aC81mWZe5s5-W6gf4ONOXpnobac/s1600/naveg.jpg" /></a></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-large;">"E</span><i>u tinha passado a vida toda dizendo adeus. Merda! Toda a vida dizendo adeus! Que acontecia comigo? Depois de tanta despedida, o que eu tinha deixado? E em mim, o que havia ficado? Eu tinha trinta anos, mas entre a memória e a vontade de continuar se amontoavam muita dor e muito medo. Eu tinha sido muitas pessoas. De quantas carteiras de identidade era dono?</i></div><div style="text-align: justify;"><i><br />
</i></div><div style="text-align: justify;"><i>Outra vez havia estado a ponto de naufragar. Tinha escapado de morrer uma morte não escolhida e longe de minha gente, e essa alegria era mais intensa que qualquer pânico ou ferida. Não teria sido justo morrer. Não tinha chegado ao porto esse barquinho? Mas e se não houvesse nenhum porto para esse barco? Vai ver navegava pelo puro prazer de andar ou por causa da loucura de perseguir aquele mar ou céu luminoso que tinha perdido ou inventado.</i></div><div style="text-align: justify;"><i><br />
</i></div><div style="text-align: justify;"><i>Agora, morrer teria sido um erro. Eu queria dar tudo antes que a morte chegasse, ficar vazio, para que a filha-da-puta não encontrasse nada para levar. Tanto suco ainda tinha! Sim, era isso o que tinha ficado em mim ao fim de tanto adeus: muito suco e vontade de navegar e desejo de mundo.<b>"</b></i> </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Eduardo Galeano (Dias e Noites de Amor e de Guerra)</div>Alcir Martinshttp://www.blogger.com/profile/09559609233517966811noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7261130808047255191.post-18207644671319912062011-07-08T15:40:00.000-03:002011-07-08T15:40:24.718-03:00Na luta coerente pela educação (mas não QQER educação!)<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Segoe UI', Tahoma, Verdana, Arial, sans-serif;"></span><br />
<div class="separator" style="clear: both; color: #2a2a2a; font-size: 13px; text-align: center;"><a href="http://www.diogenes.jex.com.br/includes/imagem.php?id_jornal=15289&id_noticia=746" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://www.diogenes.jex.com.br/includes/imagem.php?id_jornal=15289&id_noticia=746" /></a></div><h3 style="line-height: 18px; margin-bottom: 5px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">Depois de catapultada à condição de celebridade nacional e arrancar aplausos ao movimento grevista de várias redes de ensino no "Domingão do Faustão", a professora </span>Amanda Gurgel<span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"> continua repercutindo, com coerência, a luta em defesa da educação pública, pela valorização d@s trabalhador@s em educação pelo comprometimento de 10% do PIB com financiamento da educação brasileira.</span></span></h3><div style="color: #2a2a2a; font-size: 13px;"><br />
</div><div style="color: #2a2a2a;">Abaixo reproduzo: </div><h3 style="color: rgb(47, 159, 74) !important; font-size: 17px; font-weight: normal; line-height: 18px; margin-bottom: 5px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;">Carta da professora Amanda Gurgel ao júri do 19º Prêmio PNBE</h3><span class="Apple-style-span" style="color: #2a2a2a; font-family: helvetica; font-size: x-small; line-height: 17px;"><em style="font-style: italic; line-height: 17px;">Natal, 02 de julho de 2011</em></span><div style="margin-bottom: 1.35em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="color: #2a2a2a; font-family: helvetica; font-size: x-small; font-style: italic; line-height: 17px;"><br />
</span></div><span class="ecxtam_font"><div style="color: #2a2a2a; font-family: 'Segoe UI', Tahoma, Verdana, Arial, sans-serif; font-size: small; line-height: 17px; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: helvetica;"><em style="font-style: italic; line-height: 17px;">Prezado júri do 19º Prêmio PNBE,</em></span></div><span class="ecxtam_font"><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="color: #2a2a2a; font-family: helvetica; font-size: x-small; font-style: italic; line-height: 17px;"><br />
</span></div><em style="color: #2a2a2a; font-family: helvetica; font-size: small; font-style: italic; line-height: 17px;">Recebi comunicado notificando que este júri decidiu conferir-me o prêmio de 2011 na categoria Educador de Valor, pela relevante posição a favor da dignidade humana e o amor a educação. A premiação é importante reconhecimento do movimento reivindicativo dos professores, de seu papel central no processo educativo e na vida de nosso país. A dramática situação na qual se encontra hoje a escola brasileira tem acarretado uma inédita desvalorização do trabalho docente. Os salários aviltantes, as péssimas condições de trabalho, as absurdas exigências por parte das secretarias e do Ministério da Educação fazem com que seja cada vez maior o número de professores talentosos que após um curto e angustiante período de exercício da docência exonera-se em busca de melhores condições de vida e trabalho.</em><em style="color: #2a2a2a; font-family: helvetica; font-size: small; font-style: italic; line-height: 17px;">Embora exista desde 1994, esta é a primeira vez que esse prêmio é destinado a uma professora comprometida com o movimento reivindicativo de sua categoria.</em></span></span><div><span class="ecxtam_font"><span class="ecxtam_font"><em style="color: #2a2a2a; font-family: helvetica; font-size: small; font-style: italic; line-height: 17px;"><br />
</em></span></span></div><div><span class="ecxtam_font"><span class="ecxtam_font"><em style="color: #2a2a2a; font-family: helvetica; font-size: small; font-style: italic; line-height: 17px;">Evidenciando suas prioridades, esse mesmo prêmio foi antes de mim destinado à Fundação Bradesco, à Fundação Victor Civita (editora Abril), ao Canal Futura (mantido pela Rede Globo) e a empresários da educação. </em></span></span></div><div><span class="ecxtam_font"><span class="ecxtam_font"><em style="color: #2a2a2a; font-family: helvetica; font-size: small; font-style: italic; line-height: 17px;"><br />
</em></span></span></div><div><span class="ecxtam_font"><span class="ecxtam_font"><em style="color: #2a2a2a; font-family: helvetica; font-size: small; font-style: italic; line-height: 17px;">Em categorias diferentes também foram agraciadas com ele corporações como Banco Itaú, Embraer, Natura Cosméticos, McDonald’s, Brasil Telecom e Casas Bahia, bem como a políticos tradicionais como Fernando Henrique Cardoso, Pedro Simon, Gabriel Chalita e Marina Silva.</em><em style="color: #2a2a2a; font-family: helvetica; font-size: small; font-style: italic; line-height: 17px;">A minha luta é muito diferente dessas instituições, empresas e personalidades. Minha luta é igual a de milhares de professores da rede pública. É um combate pelo ensino público, gratuito e de qualidade, pela valorização do trabalho docente e para que 10% do Produto Interno Bruto seja destinado imediatamente para a educação. Os pressupostos dessa luta são diametralmente diferentes daqueles que norteiam o PNBE. Entidade empresarial fundada no final da década de 1980, esta manteve sempre seu compromisso com a economia de mercado. Assim como o movimento dos professores sou contrária à mercantilização do ensino e ao modelo empreendedorista defendido pelo PNBE. A educação não é uma mercadoria, mas um direito inalienável de todo ser humano. Ela não é uma atividade que possa ser gerenciada por meio de um modelo empresarial, mas um bem público que deve ser administrado de modo eficiente e sem perder de vista sua finalidade.</em><em style="color: #2a2a2a; font-family: helvetica; font-size: small; font-style: italic; line-height: 17px;">Oponho-me à privatização da educação, às parcerias empresa-escola e às chamadas organizações da sociedade civil de interesse público (Oscips), utilizadas para desobrigar o Estado de seu dever para com o ensino público. Defendo que 10% do PIB seja destinado exclusivamente para instituições educacionais estatais e gratuitas. Não quero que nenhum centavo seja dirigido para organizações que se autodenominam amigas ou parceiras da escola, mas que encaram estas apenas como uma oportunidade de marketing ou, simplesmente, de negócios e desoneração fiscal.</em><em style="color: #2a2a2a; font-family: helvetica; font-size: small; font-style: italic; line-height: 17px;">Por essa razão, não posso aceitar esse prêmio. </em></span></span></div><div><span class="ecxtam_font"><span class="ecxtam_font"><em style="color: #2a2a2a; font-family: helvetica; font-size: small; font-style: italic; line-height: 17px;"><br />
</em></span></span></div><div><span class="ecxtam_font"><span class="ecxtam_font"><em style="color: #2a2a2a; font-family: helvetica; font-size: small; font-style: italic; line-height: 17px;">Aceitá-lo significaria renunciar a tudo por que tenho lutado desde 2001, quando ingressei em uma universidade pública, que era gradativamente privatizada, muito embora somente dez anos depois, por força da internet, a minha voz tenha sido ouvida, ecoando a voz de milhões de trabalhadores e estudantes do Brasil inteiro que hoje compartilham comigo suas angústias históricas. Prefiro, então, recusá-lo e ficar com meus ideais, ao lado de meus companheiros e longe dos empresários da educação. </em></span></span></div><div><span class="ecxtam_font"><span class="ecxtam_font"><em style="color: #2a2a2a; font-family: helvetica; font-size: small; font-style: italic; line-height: 17px;"><br />
</em></span></span></div><div><span class="ecxtam_font"><span class="ecxtam_font"><div><span class="ecxtam_font"><span class="ecxtam_font"><em style="color: #2a2a2a; font-family: helvetica; font-size: small; font-style: italic; line-height: 17px;">Saudações,</em></span></span><span class="ecxtam_font"><span class="ecxtam_font"><em style="color: #2a2a2a; font-family: helvetica; font-size: small; font-style: italic; line-height: 17px;">Professora Amanda Gurgel</em></span></span></div><div><span class="ecxtam_font"><span class="ecxtam_font"><em style="color: #2a2a2a; font-family: helvetica; font-size: small; font-style: italic; line-height: 17px;"><span class="ecxtam_font" style="font-size: xx-small; line-height: 11px;"><em style="font-style: italic; line-height: 11px;"><br />
</em></span></em></span></span></div><div><span class="ecxtam_font"><span class="ecxtam_font"><em style="color: #2a2a2a; font-family: helvetica; font-size: small; font-style: italic; line-height: 17px;"><span class="ecxtam_font" style="font-size: xx-small; line-height: 11px;"><strong style="font-weight: bold; line-height: 11px;">* </strong><em style="font-style: italic; line-height: 11px;">PNBE</em> – <em style="font-style: italic; line-height: 11px;">Pensamento Nacional das Bases Empresariais</em></span></em></span></span></div><div><span class="ecxtam_font"><span class="ecxtam_font"><em style="color: #2a2a2a; font-family: helvetica; font-size: small; font-style: italic; line-height: 17px;"><span class="ecxtam_font" style="font-size: xx-small; line-height: 11px;"><em style="font-style: italic; line-height: 11px;"><br />
</em></span></em></span></span></div><div><span class="ecxtam_font"><span class="ecxtam_font"><em style="color: #2a2a2a; font-family: helvetica; font-size: small; font-style: italic; line-height: 17px;"><span class="ecxtam_font" style="font-size: xx-small; line-height: 11px;"><em style="font-style: italic; line-height: 11px;">Quer saber sobre o tal PNBE? Acesse o site </em></span></em></span></span><a href="http://www.pnbe.org.br/">http://www.pnbe.org.br/</a> (inclusive a Carta é comentada e, de certa forma, rebatida. lá!)</div><div></div><div><span class="ecxtam_font"><span class="ecxtam_font"><em style="color: #2a2a2a; font-family: helvetica; font-size: small; font-style: italic; line-height: 17px;"><span class="ecxtam_font" style="font-size: xx-small; line-height: 11px;"><em style="font-style: italic; line-height: 11px;"><br />
</em></span></em></span></span></div><div></div><div></div></span></span></div><div><br />
</div>Alcir Martinshttp://www.blogger.com/profile/09559609233517966811noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7261130808047255191.post-67664612282525894662011-06-01T18:05:00.002-03:002011-06-01T18:05:58.430-03:00TAPAJóS...<span class="Apple-style-span" style="border-collapse: separate; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: small; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 20px; orphans: 2; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="color: #2a2a2a; font-family: Tahoma, Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: normal;"></span></span><br />
<div style="line-height: 17px;"><br class="Apple-interchange-newline" />Para acompanhar até onde vai essa história...</div><div style="line-height: 17px;"><br style="line-height: 17px;" /></div><div style="line-height: 17px;"><br style="line-height: 17px;" /></div><div style="line-height: 17px;">SENADO APROVA PLEBISCITO</div><div style="line-height: 17px;"><a href="http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2011-05-31/senado-aprova-plebiscito-para-criacao-do-estado-do-tapajos" style="color: #0068cf; cursor: pointer; font-weight: inherit; line-height: 17px; text-decoration: underline;" target="_blank">http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2011-05-31/senado-aprova-plebiscito-para-criacao-do-estado-do-tapajos</a></div><div style="line-height: 17px;"><br style="line-height: 17px;" /></div><div style="line-height: 17px;">BRASIL PODE TER MAIS DE 40 ESTADOS</div><div style="line-height: 17px;"><a href="http://forum.antinovaordemmundial.com/printthread.php?tid=2303" style="color: #0068cf; cursor: pointer; font-weight: inherit; line-height: 17px; text-decoration: underline;" target="_blank">http://forum.antinovaordemmundial.com/printthread.php?tid=2303</a></div><div style="line-height: 17px;"><br style="line-height: 17px;" /></div><div style="line-height: 17px;">MOVIMENTO TAPAJÓS (desde 2004)</div><a href="http://www.estadotapajos.com.br/?exibe=quemsomos" style="color: #0068cf; cursor: pointer; font-weight: inherit; line-height: 17px; text-decoration: underline;" target="_blank">http://www.estadotapajos.com.br/?exibe=quemsomos</a><div style="line-height: 17px;"><br style="line-height: 17px;" /></div><div style="line-height: 17px;"><br style="line-height: 17px;" /></div><div style="line-height: 17px;">Acabei lembrando o que alertava<span class="Apple-converted-space"> </span><b style="font-weight: bold; line-height: 17px;">Orlando Villas-Boas<span class="Apple-converted-space"> </span></b>sobre a fragmentação e disputa dos territórios no NORTE do Brasil.</div><div style="line-height: 17px;"><a href="http://www.youtube.com/watch?v=dA2AcSNHR6U" style="color: #0068cf; cursor: pointer; font-weight: inherit; line-height: 17px; text-decoration: underline;" target="_blank">http://www.youtube.com/watch?v=dA2AcSNHR6U</a></div><div style="line-height: 17px;"><br style="line-height: 17px;" /></div><div style="line-height: 17px;">Abraços!</div>Alcir Martinshttp://www.blogger.com/profile/09559609233517966811noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7261130808047255191.post-73170629120727457172011-05-03T15:40:00.001-03:002011-05-03T15:41:55.067-03:00Tartarugas, hoax, Costa Rica, MST e outras confusões "bem" intencionais<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgevuSHwapShGjPgllTEMmExoe9UTqEFJh3_SITthanre0VCoA7o3jmibiXNc0rXkwMQX1tnaz4tYqXC7eqarWGhmZF40fmL6YkcW11TXn6FZjJrteFt3cJITDDvzNsbH1Qqrjrv8QVUfQ/s1600/tamar_3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgevuSHwapShGjPgllTEMmExoe9UTqEFJh3_SITthanre0VCoA7o3jmibiXNc0rXkwMQX1tnaz4tYqXC7eqarWGhmZF40fmL6YkcW11TXn6FZjJrteFt3cJITDDvzNsbH1Qqrjrv8QVUfQ/s320/tamar_3.jpg" width="320" /></a></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Semana passada recebi aquele velho e-mail (ano passado já havia circulado) sobre o MST e o massacre de tartarugas. Uma velha e mal contada história; numa mescla de senso comum, ingenuidade e muita "esperteza".</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Quando recebi,ia responder imediatamente, mas acabou que não deu tempo. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Pensei que ESTA mentira já tivesse sido devidamente desvendada. Mas como era mês de abril, aliás <span class="Apple-style-span" style="background-color: red;"><b>ABRIL VERMELHO</b></span>, a dura lembrança do Massacre de Eldorado dos Carajás, resgatada mais uma vez na ação concreta contra o latifúndio faz com que a reação raivosa e descontrolada se utilizasse desses expedientes... a mentira, a farsa, a difamação.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Não sejamos inocentes úteis nesse jogo de interesses que o agrobussiness e os manipuladores de opinião qerem fazer conosco. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Abaixo a origem e a verdade do "massacre" das tartarugas e do papel do MST nisso tudo. Por favor leiam os links.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">--> <b>o fato ocorre na Costa Rica (e não no Solimões)</b> </div><div style="text-align: justify;">TRECHO da matéria, entre duas fotos: "Não bastasse o absurdo de se confundir o paraíso dos surfistas (acima) com as plácidas águas do Solimões (abaixo), agora essa de implicar logo com o MST. O que uma coisa tem a ver com a outra? Pior, sem que qualquer prova factual ou imagem real tenha sido apresentada."</div><div style="text-align: justify;"><a href="http://www.materiaincognita.com.br/a-grande-mentira-mst-rouba-ovos-de-tartarugas-no-rio-solimoes/">http://www.materiaincognita.com.br/a-grande-mentira-mst-rouba-ovos-de-tartarugas-no-rio-solimoes/ </a></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">--><b> O próprio grupo <a href="http://www.blogger.com/goog_1933679950">TAMAR </a></b><a href="http://www.tamar.org.br/">(defesa das tartarugas marinhas)</a> <b>esclareceu a farsa</b>. Clica no Link abaixo</div><div style="text-align: justify;"><a href="http://waves.terra.com.br/surf/noticia/tamar-esclarece-pegadinha/40659">http://waves.terra.com.br/surf/noticia/tamar-esclarece-pegadinha/40659</a></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">--> E mesmo após o esclarecimento da "confusão" (sem intenção?) do dep Jungmman (PPS), ainda restaram enganos e mentiras pela internet:</div><div style="text-align: justify;">"<i>Massacre de tartarugas! Roubo de ovos! Vergonha na Costa Rica! Assalto nas praias! Tartaruguinhas viram sopa! – são exemplos de títulos das mensagens eletrônicas trocadas por impulso, acriticamente.</i>" </div><div style="text-align: justify;">Leia mais aqui: <a href="http://www.materiaincognita.com.br/a-verdade-massacrada-na-desova-de-tartarugas-na-costa-rica/">http://www.materiaincognita.com.br/a-verdade-massacrada-na-desova-de-tartarugas-na-costa-rica/</a></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">É sempre bom ter outra versão antes de ter aversão a algo!</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div>ABRAÇOSAlcir Martinshttp://www.blogger.com/profile/09559609233517966811noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7261130808047255191.post-12142925055459368702011-05-03T09:22:00.000-03:002011-05-03T09:22:28.844-03:00PENA - O Teatro Mágico<iframe width="425" height="349" src="http://www.youtube.com/embed/KeSFzpNxD68" frameborder="0" allowfullscreen></iframe>Alcir Martinshttp://www.blogger.com/profile/09559609233517966811noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7261130808047255191.post-85142844522839244102011-05-01T09:12:00.001-03:002011-05-02T16:18:26.005-03:00Maio, nosso maio!Para celebrar e refletir o <b>1º de MAIO</b><br />
<br />
<iframe frameborder="0" height="225" src="http://player.vimeo.com/video/23105830?title=0&byline=0&portrait=0" width="400"></iframe><br />
<a href="http://vimeo.com/23105830">Maio, Nosso Maio</a> from <a href="http://vimeo.com/gunga">farid</a> on <a href="http://vimeo.com/">Vimeo</a>.<br />
<div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">EM TEMPO: Conheça mais sobre os produtores da animação no <a href="http://www.estudio.gunga.com.br/?p=288">ESTÚDIO GUNGA</a> . </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><br />
O estúdio é engajado com um processo cultural e tecnológico livres. Utiliza <i>software livre</i> e libera os arquivos fontes de suas produções.<br />
<br />
*******************************************<br />
<br />
O vídeo foi lançado na sexta-feira, dia 29/04.<br />
<br />
No portal Vimeo, foi dado o <u><b><i>added to </i></b>CREATIVE COMMONS</u> entre a meia noite e a 1h já da segunda-feira, dia 02/05).Alcir Martinshttp://www.blogger.com/profile/09559609233517966811noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7261130808047255191.post-8405115404564801602011-02-01T15:19:00.000-02:002011-02-01T15:19:25.059-02:00A Boa Vida !<blockquote>"Perceba: a liberdade não garante vida boa! Mas a liberdade é condição necessária porque a vida não tem nenhuma chance de valer a pena se ela for regida pela coação, pela repressão; se ela for determinada pelo medo."</blockquote><br />
<blockquote>"Onde há medo, a vida não pode valer a pena. Quando você é 'ajudado' pelas instâncias repressivas da civilização, pra definir a vida que vai viver, evidentemente que essa não pode ser a vida boa. Por que a vida boa é aquela em que você, com você mesmo , pondera que vida vai viver."</blockquote><br />
<blockquote>"Cada vez que somos conduzidos a viver, por uma força repressiva, efetiva ou suposta, claro está, que a vida tem menos chance de ser legal!"</blockquote><br />
<div style="text-align: right;"><b><a href="http://migre.me/3N90a">Clóvis Barros Filho</a></b></div><div style="text-align: right;"><b><br />
</b></div><div style="text-align: right;"><b>E afinal de contas, quem sabe qual é a vida q vale a pena ser vivida? http://migre.me/3N90a #eudaimonia (eu quero)</b></div>Alcir Martinshttp://www.blogger.com/profile/09559609233517966811noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7261130808047255191.post-72498402308933419772011-01-31T11:53:00.000-02:002011-01-31T11:53:31.839-02:00Brand new love<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/FTPCCn6UH9g?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div><div style="text-align: center;"><i>Any one could be your brand new love</i></div>Alcir Martinshttp://www.blogger.com/profile/09559609233517966811noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7261130808047255191.post-3038203811213302612011-01-28T20:44:00.000-02:002011-01-28T20:44:15.012-02:00Rolled Up<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/QZmSBrp7zTU?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>Alcir Martinshttp://www.blogger.com/profile/09559609233517966811noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7261130808047255191.post-9625681103556549852011-01-25T16:46:00.002-02:002011-01-25T16:46:49.382-02:00"Não me prende aqui que eu tô com pressa!"<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/OdwVpcYX6ZQ?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>Alcir Martinshttp://www.blogger.com/profile/09559609233517966811noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7261130808047255191.post-23452098682052272302011-01-23T12:04:00.007-02:002011-01-23T12:04:00.844-02:00DOMINGO (7)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/6ZktNItwexo?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div><div style="text-align: center;">...</div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="color: #a3a3a3; font-family: 'Trebuchet MS',Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: 13px; line-height: 16px;"></span></div><div style="margin-bottom: 3px; text-align: center;">You take advantage of what's mine</div><div style="margin-bottom: 3px; text-align: center;">You're taking up my time</div><div style="margin-bottom: 3px; text-align: center;">Don't have the courage inside me</div><div style="margin-bottom: 3px; text-align: center;">To tell you please just let me be</div>Alcir Martinshttp://www.blogger.com/profile/09559609233517966811noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7261130808047255191.post-69329883620979344782011-01-22T11:00:00.001-02:002011-01-22T11:00:01.904-02:00Sábado (6)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/5zeoyE54wpU?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div><br />
<div style="text-align: center;">...</div><div style="text-align: center;">You know weve done so many things together</div><div style="text-align: center;">But it seems that I'm gonna move on now</div><div style="text-align: center;">You know that im gonna keep on livin</div><div style="text-align: center;">But it wont be the same without you girl</div><div style="text-align: center;">It aint easy, you know its hard, so hard</div>Alcir Martinshttp://www.blogger.com/profile/09559609233517966811noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7261130808047255191.post-24771909858919956692011-01-21T07:56:00.003-02:002011-01-21T09:16:23.354-02:00Sexta-feira (5)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><object class="BLOGGER-youtube-video" classid="clsid:D27CDB6E-AE6D-11cf-96B8-444553540000" codebase="http://download.macromedia.com/pub/shockwave/cabs/flash/swflash.cab#version=6,0,40,0" data-thumbnail-src="http://i.ytimg.com/vi/DVWl7z_HmHY/0.jpg" height="266" width="320"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/DVWl7z_HmHY?f=videos&c=google-webdrive-0&app=youtube_gdata" /><param name="bgcolor" value="#FFFFFF" /><embed width="320" height="266" src="http://www.youtube.com/v/DVWl7z_HmHY?f=videos&c=google-webdrive-0&app=youtube_gdata" type="application/x-shockwave-flash"></embed></object></div><div style="text-align: center;">...</div><div style="text-align: center;">The drugs they give you</div><div style="text-align: center;">are something I don't trust</div><div style="text-align: center;">At least when side effects come fast</div><div style="text-align: center;">Just like in the past</div><br />
<div align="center"></div>Alcir Martinshttp://www.blogger.com/profile/09559609233517966811noreply@blogger.com0