"Eu quero um dia conhecer uma escola tão boa, mas tão boa, que os professores, os alunos, os funcionários exijam aulas aos sábados, domingos e feriados. Esse vai ser o indicador de que ela é boa. Não precisa nem ter, mas que as pessoas gostariam que tivesse."
Tião Rocha
Conheci esse simpático educador na edição de agosto de 2008 da Revista Caros Amigos. Foi uma das entrevistas mais inspiradoras que já li.
Embora seus professores nunca tenham acreditado nisso, Tião Rocha tinha uma tia que era rainha. A Tia Gorda era Rainha Perpétua do Congado. Um dia, Tião deixou de ser professor, o que aceita ensinar sem saber, para se tornar educador, o que aprende para ensinar. Em Curvelo, Minas Gerais, depois de umas conversas debaixo do pé de manga, ele criou o Projeto Sementinha. Tião Rocha é membro da Ashoka desde 1992. Tem uma utopia: a construção de cidades educativas, comunidades de aprendizagem. (veja mais clicando aqui)
Esse mineiro de BH tem uma história muito instigante. Formado em História, especialista em Antropologia e Cultura Popular, dedica-se a mostrar que é possível aprender com gosto, com alegria e com prazer. Resgatando valores de nossas raízes culturais, aliou o lúdico ao epistemológico ( se é que isso já não anda junto mesmo, a gente que nem sempre vê!).
Trabalhou na PUC-MG e em escolas mineiras antes de fundar o CPCD (Centro Popular de Cultura e Desenvolvimento), o qual presidiu entre 1994 e 1997. "Criado em 1984, o CPCD já criou e adaptou mais de 2.000 tecnologias a partir do saber popular para uso em escolas e comunidades de baixa renda. Com a pedagogia da roda e projetos como o Bornal de Jogos (que utiliza 150 jogos para o ensino de matemática, português e outras disciplinas), o instituto avançou sertão adentro --alcançou sete Estados brasileiros-- e atravessou o mar para desembarcar em Moçambique e em Guiné-Bissau, na África. Desde sua fundação, mais de 20 mil crianças e jovens ganharam voz com as iniciativas de Tião" diz a Folha On-line, trabalho que lhe rendeu o Prêmio Empreendedor Social 2007.
Através do Projeto Sementinha, tem formado um grande número de crianças educadoras; digo assim, desse jeito porque os meninos e meninas que passam pelo projeto não conseguem chegar na escola "tradicional" sem desacomodar e provocar/problematizar as práticas ritualizadas dentro da educação.
Conheça Tião Rocha por ele mesmo em duas entrevistas; uma no site Educacional e no Museu da Pessoa, do site da ASHOKA e neste trecho do programa Ação, de agosto de 2008.
Olá amigo. A gente paraliza, grita, vai para a rua, poque temos um pouquinho de Tião. Paralização neste contesto não é estagnaçã´é sim construir possibilidades de criação de uma nova escola, uma nova ordem, melhor e para todos. O sub de cara nova, muito bom. Esta postagem dialoga com as provocações do caldeirão, do ufa e do Sérgio no blog e fisica, faz pensar, refletir e por tabela, mesmo que timidamente neche na nossa forma de ser educador, assim como estar no IEPF.
3 comentários:
Oi, Dire!
Que linda ficou a cara do Sub!
Esse Tião Rocha é tudo de bão... numa Carta na Escola do ano passado tinha matéria sobre o trabalho dele... deves ter lido...
Abraços!!!
coisa de paralisação...fica sem ter o q fazer....
na Carta na Escola acho q me passou, não li não..
Olá amigo.
A gente paraliza, grita, vai para a rua, poque temos um pouquinho de Tião.
Paralização neste contesto não é estagnaçã´é sim construir possibilidades de criação de uma nova escola, uma nova ordem, melhor e para todos.
O sub de cara nova, muito bom.
Esta postagem dialoga com as provocações do caldeirão, do ufa e do Sérgio no blog e fisica, faz pensar, refletir e por tabela, mesmo que timidamente neche na nossa forma de ser educador, assim como estar no IEPF.
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