sexta-feira, 9 de outubro de 2009

RAUL PONT

Hoje à tarde tive a oportunidade de falar, por telefone, com o companheiro Raul Pont. Deputado estadual do Partido dos Trabalhadores, uruguaianense que muito orgulha a todos os gaúchos e gaúchas.

Apesar da recente "pastelada/tucanada" na Assembléia Legislativa, falamos de outros asuntos e de uma próxima vinda dele à Uruguaiana em meados de novembro. Raul estava na estrada, a caminho de Candiota, antes havia passado por Pelotas e continuará "singrando" nosso Rio Grande na esperança permanente na mudança... aquela, que como diz a canção é "(...) a bandeira vermelha na mão do povo".

Raul é exemplar na sua atuação política. Como poucos consegue exaurir temas em terrenos arenosos, construir entendimentos, consensos, sem cair em armadilhas dos pragmáticos, sem abrir mão de príncípios. Raul é exemplo internacional de luta contra as discriminações, em defesa da igualdade, pela promoção e garantia de direitos; pela transparência administrativa aliada a métodos participativos de gestão. Raul em história; presente, passado e futuro de boa política. Ao impedirem as justas investigações e mandarem o pedido de "Impedimento" da governadora YRC às favas, a tucanalha de plantão também tentou arrastar para o pântano da desfaçatez e do cinismo uma figura com Raul. Triste forma de fazer política a dessa turma. Sem acreditar que mereçam a polêmica que tentam criar para disfarçar o constranfgimento que obrigatoriamente devem sentir, reproduzo abaixo nota do Deputado Raul:


NOTA DO DEPUTADO RAUL PONT - PT
Em decorrência da versão disseminada nos meios de comunicação sobre a sessão de votação da admissibilidade do pedido de impeachment da governadora, na noite de quinta-feira (8), esclareço que:

1- Não falei, não toquei, não fiz qualquer ameaça à relatora do processo, Zilá Breitenbach (PSDB) e nem “dei tapa” em microfone;

2- A versão disseminada pelo PSDB e pelos aliados da governadora Yeda Crusius não condiz com a realidade dos fatos e se configura numa tentativa desesperada de vitimizar, perante a opinião pública, os verdadeiros algozes do povo gaúcho;

3- A violência praticada durante a sessão partiu daqueles que, para atingir seu intento, rasgaram a Constituição, o Regimento Interno do parlamento e a legislação que estabelece o rito do processo;

4- Afronta à população foi o fato de o presidente da comissão especial ler o parecer do Procurador-Geral da Assembleia Legislativa e agir no sentido oposto, garantindo voto a um deputado sem representação na comissão, pois já mudara de partido, mas decisivo para aprovar a farsa. Sem ele, não haveria quorum – maioria absoluta – para assegurar o arquivamento do processo contra a governadora;

5-Desrespeito ao povo foi decisão do presidente e da relatora de ignorar o material sob sigilo, de não ouvir o MPF e os signatários do pedido de afastamento da governadora e de desconsiderar as reuniões subscritas por dez deputados para a realização de diligências. Ao invés disso, dedicaram-se à produção de um relatório chapa branca que encobre a verdade e envergonha o Rio Grande do Sul.

Deputado Raul Pont Vice-líder da Bancada do PT na Assembleia Legislativa."

Neste instante em que escrevo deverá estar começando a falar, na Câmara Municipal de Uruguaiana, uma mulher de expressivo papel na história recente da política gaúcha. Stela Farias preside a CPI da Corrupção, desbaratando um espetáculo de horrores dignos da ficção científica e dos mestres do cine Trash!
Stela também, com sua atuação firme e esclarecida, tem incomodando profundamente alguns senhores (e senhoras), acostumados a verem nos Parlamentos apenas as vozes dóceis dos seus representantes ou de seus vassalos.

Mas é preciso que saibam estes senhores que hoje, nos gabinetes, na AL, mas também nas ruas, existem milhares de vozes que não se calarão diante dos desmandos e das tucanagens que o RS tem vivido. E que a resposta há de vir, forte e clara, porquê "apesar de você(s); amanhã há de ser outro dia!"
* A casa é pública quando serve para justificar a aquisição de almofadas e utensílios d euso pessoal da Governadora Mas quando é alvo de suspeita ou d eprotesto, passa a ser do universo doméstico, privado.
Ahh.tucanagem..tenha dó!