segunda-feira, 16 de março de 2009

Vetos!


Depois das "férias" por questões técnicas, volto pra falar sobre o Veto Parcial de Yeda.
Na semana passada tivemos toda a atenção para a Assembléia Legislativa para acompanhar a votação que poderia ter derrotado Yeda e instaurar um pingo de justiça na rede estadual do RS.

Pois não é que os "figurões" resolveram mostrar a cara???? A turma que aprovou, em dezembro de 2008, o pagamento pelos dias de greve agora votou contra !!!!
Apesar de que os dias foram devidamente recuperados e garantidos todos dias letivos que são direito da sociedade!!!!!

Pois algo não está certo nessa história! Os parlamentares que defenderam a a anistia e o pagamento pelos dias das mobilizações perguntavam a todo momento que motivos haviam feito a base da governadora mudar de voto??? E porque não iam à tribuna defender seu novo posicionamento???

É certo que esse povo a gente conhece. Não podemso nem nos dizer surpresos... mas como registro tá aqui a lista da turma que votou CONTRA A EDUCAÇÃO PÚBLICA DO RS:
ílio dos Santos (PTB)
Adilson Troca (PSDB)
Adolfo Brito (PP)
Alberto Oliveira (PMDB)
Alceu Moreira (PMDB)
Alexandre Postal (PMDB)
Álvaro Boessio (PMDB)
Carlos Gomes (PPS)
Coffy Rodrigues (PSDB)
Edson Brum (PMDB)
Francisco Appio (PP)
Frederico Antunes (PP) Esse é daqui da Atalaia da Pátria, gente!!!! Não esqueçam....
Gilberto Capoani (PMDB)
Iradir Pietroski (PTB) (muito tenso nas votações...)
Jerônimo Goergen (PP)
João Fischer (PP)
Jorge Gobbi (PSDB)
Luciano Azevedo (PPS)
Luiz Fernando Záchia (PMDB)
Marco Peixoto (PP)
Nelson Marchezan Jr. (PSDB)
Paulo Brum (PSDB)
Paulo Odone (PPS)
Pedro Pereira (PSDB)
Pedro Westphalen (PP)
Sandro Boka (PMDB)
Zilá Breitenbach (PSDB)

Fizeram seu estrago... tentam (e conseguem) intimidar as categorias que mais pressão colocariam (colocarão, eu acredito!) no Governo da tucanagem guasca. Logo agora em que escândalos e fraudes se arvoram sobre os pesados bicos do Governo Yeda (Detran, PSOL, RODIN, Marcelo Cavalcante, Lair Ferst, Ouvidor, grampos ilegais, chantagem, tráfico d einfluências, "por menso de cem mil nem me levanto..."...ufa...) o recado da Assembléia pode ter sido: "Não venham de grito pra cima de nós que a gente corta o salário!!!!"


Estou calculando aqui quanto dá um dia do meu trabalho, na próxima paralisação eu já envio ou deixo no Palácio o valor correspondente ao tempo parado, por que sequer cortar salários esse governo teve competência para fazer!! Até hoje tem gente com ganho ou corte irregular... Haja paciência!!!

Do site do Cpers:
"Constrangidos os deputados governistas não tiveram coragem para defender o veto. Os que se manifestaram foi na tentativa de justificar seu voto. Alguns preferiram se ausentar para evitar o desgaste de um confronto com os servidores públicos, que durante três dias ocuparam as galerias e a praça da Matriz mostrando o espírito de luta e organização.

O governo do estado só hoje conseguiu manter no plenário a sua base, mostrando fragilidade e desorganização, pois está envolto em vastas denúncias de corrupção e como extrema instabilidade política.

Nunca na história do Rio Grande do Sul viu-se tamanha ingerência do Executivo no Poder Legislativo, barganhando com alguns deputados da base aliada o seu voto. Deputados que serviram como carrascos para o governo executar o seu ato autoritário e antidemocrático."

leia na íntegra aqui


JUSTIÇA SEJA FEITA
21 deputados e deputadas defenderam o serviço público, com votos e argumentos, e registro os nomes aqui:
Adão Villaverde (PT)
Adroaldo Loureiro (PDT)
Cassiá Carpes (PTB)
Daniel Bordignon (PT)
Dionilso Marcon (PT)
Elvino Bohn Gass (PT)
Fabiano Pereira (PT)
Gerson Burmann (PDT)
Gilmar Sossella (PDT)
José Sperotto (DEM)
Kalil Sehbe (PDT)
Marisa Formolo (PT)
Marquinho Lang (DEM)
Miki Breier (PSB)
Nelson Härter (PMDB)
Paulo Azeredo (PDT)
Paulo Borges (DEM)
Raul Carrion (PC do B)
Raul Pont (PT)
Ronaldo Zülke (PT)
Stela Farias (PT)

* A despeito da falta de mobilização no nosso 21º núcleo do CPERS, duas escolas pararam 100%; nosso Instituto Estadual Paulo Freire e o Ensino Médio Uruguaiana e muitos trabalhadores pararam em diferentes escolas (que "ordeiramente" fizeram períodos especiais para atender a escola).
Fizemos ainda um "plantão" na casa de uma colega, acompanhando via TV Assembléia as manifestações do "praguedo" nos três dias que pautaram o veto.

Leia mais no site da Assembléia Legislativa (procure notícias do dia 12/03/2009).