quarta-feira, 18 de março de 2009

VETOS e tucanagens! (ainda)

A manutenção do veto parcial e do corte de salaŕios e dias (já trabalhados pelos servidores de escola e magistério) ainda repercute.
Não sei bem como, nem sei qual será o instrumento político-jurídico-administrativo que será usado agora; mas tenho ouvido/lido que 18 parlamentares que votaram contra o veto (e a favor da Educação!) ainda tentarão um outro expediente para trazer essa discussão de novo ao cenário político, via Assembléia Legislativa, e tentar fazer justiça nesse caso.

"Vão-se os anéis e ficam os dedos"
Um daqueles incompreensíveis casos de "discurso bipolar" foi protagonizado pelo deputado Francisco Appio (PP). Com o adágio popular citado acima, tentava explicar na imprensa o seu voto favorável ao veto, defendendo um governo que , em menos de 72 horas, acusava de ter um "secretariado medíocre". Entenda-se se for possível.

A afirmação foi feita em uma reunião com representantes do CPERS, em Vacaria, na Casa Verde, gabinete regional do parlamentar. Em seu lar, Appio afirmara seu voto em defesa dos servidores, mas isso não se confirmou. (a cacofonia "lar, Appio" foi irresistível, desculpem!!)

Leia o relato de tal conversa aqui.

O futuro do Rio Grande
Que o "tucano way o life" dos pampas tem o bico virado pra SP e MG todo mundo já sabe. E que por lá o descaso e o sucateamento da educação anda adiantado também não é novidade, com indicativos cadentes da "qualidade"(sic) da educação escondidos pelos méritos da "gestão" (sic) "saneada".

Aqui pelas bandas mais meridionais também grassa o tucanismo e a tese do "adestramento programado". Busca-se de lá a experiência padronizadora dos currículos através de cartilhas padronizadas pra a toda a rede.

O debate e a questão da qualidade social ficam relegados a planos inferiores.

Veja então o que nos espera se não houver a derrubada desse "modelo" que se arvorou no palácio Piratini e na SE:

Um livro de geografia distribuído pelo governo paulista aos alunos da sexta série do ensino fundamental traz duas vezes o Paraguai no mapa da América do Sul e ainda inverte a localização do Uruguai e Paraguai. O erro repete-se também no livro do professor.
Um professor de São José do Rio Preto disse que identificou a falha no mapa em sala de aula. O erro foi motivo de piada entre os alunos. Segundo ele, há erros em quase todos os cadernos, mas, geralmente, são de grafia, não de informação. Cingapura, por exemplo, foi grafado com "s". Mas o erro do mapa, diz, "é gravíssimo".
LEIA NA ÍNTEGRA clicando aqui.
Se como dizem "errar é humano", fugir do erro deve ser "tucano". AS erratas - ao que tudo indica são muitas - são disponibilizadas apenas no site da secretaria de educação paulistas, com acesso restrito às direçoes das escolas. À sociedade não são prestados esclarecimentos. (e nem pra fazer graça consegui achar um mapa com dois "Paraguais")

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